O Hospital Regional Vale do Jaguaribe (HRVJ), em Limoeiro do Norte, no Ceará, realizou, na última terça-feira (3), a primeira cirurgia de mastectomia com reconstrução mamária imediata e implante de prótese de silicone. O procedimento foi realizado na dona de casa Maria Consolata de Lima, 49 anos, diagnosticada com uma lesão inicial de câncer de mama.
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A cirurgia de mastectomia com reconstrução mamária e implante de prótese de silicone é geralmente realizada em pacientes diagnosticadas com câncer de mama, quando há a necessidade de remoção da mama afetada para tratar a doença. O procedimento visa restaurar a aparência da mama, promovendo a recuperação estética e emocional da paciente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e autoestima.
Moradora de Russas e mãe de dois filhos, Maria relatou o impacto do diagnóstico e elogiou o atendimento na unidade. “Quando soube do câncer, fiquei muito tensa, parecia que o chão se abriu. Fui diagnosticada em agosto e logo encaminhada para o HRVJ. Foi muito cômodo por ser perto da minha cidade, diferente de Fortaleza, que é mais distante. Gostei muito do hospital e do atendimento”, afirmou.
A mastologista Layza Belo, responsável pela cirurgia, destacou a importância do diagnóstico precoce para a realização desse tipo de procedimento. “Pacientes com lesões iniciais permitem preservar o envelope dermocutâneo, possibilitando uma abordagem mais conservadora e estética no tratamento. Já em casos mais avançados, a reconstrução simultânea à mastectomia não é viável”, explicou.
A coordenadora de enfermagem da oncologia do HRVJ, Janaína Martins, complementou que a reconstrução mamária pode ser feita de forma imediata, no mesmo momento da mastectomia, ou tardia. Contudo, pacientes que necessitam de radioterapia nem sempre são elegíveis para a reconstrução imediata com prótese de silicone.
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Desde sua inauguração, o HRVJ tem se consolidado como referência em oncologia no interior do Ceará. Até novembro de 2024, a unidade realizou 2,7 mil atendimentos oncológicos, 728 procedimentos cirúrgicos e 2,2 mil sessões de quimioterapia.
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Fonte: gcmais.com.br