O avanço do mar durante a maré alta transformou ruas e áreas da orla da Prainha, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, em um cenário de alagamento e prejuízos para comerciantes da região. Desde a última segunda-feira (6), barracas de alimentação permanecem com estruturas parcialmente submersas, impossibilitando o funcionamento normal das atividades e afetando diretamente a economia local.
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A água do mar transbordou durante a maré cheia e invadiu a orla da praia, sem conseguir escoar naturalmente. O acúmulo de água causou alagamentos em diversos pontos da faixa litorânea. Dona Diana, proprietária de uma barraca de praia no local, afirma que tem perdido cerca de R$ 300 por dia com a paralisação das vendas. “A gente sempre vê a maré subir, mas dessa vez a água veio com mais força e ficou presa aqui. Não tem pra onde sair”, lamentou.
Apesar de as marés cheias já serem conhecidas dos moradores e comerciantes da Prainha, a intensidade da água nesta semana surpreendeu. “Já tivemos alagamentos antes, mas não assim. Agora, a água entrou, ficou e não saiu mais. Está tudo parado desde o começo da semana”, relatou outro comerciante da região.
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Prefeitura diz que adota medidas
Na tentativa de amenizar a situação, a Prefeitura de Aquiraz esteve no local na quarta-feira (8) para abrir um canal de escoamento da água acumulada. No entanto, a medida foi interrompida após discussões com bugueiros da região, que temiam que a abertura do canal afetasse o tráfego de veículos e o turismo local. Diante do impasse, o trabalho foi suspenso temporariamente.
Já nesta quinta-feira (9), as autoridades municipais iniciaram uma abertura controlada do canal, com a instalação de um “escano”, estrutura usada para conter e direcionar a água, permitindo uma drenagem gradual. A ação busca minimizar os impactos do alagamento sem comprometer outras atividades na região, como o turismo e o transporte.
Em nota, a Prefeitura de Aquiraz confirmou que o alagamento foi provocado pelo fenômeno da maré alta e afirmou que está adotando medidas técnicas para controlar a situação. “Estamos realizando a abertura controlada do canal para evitar danos maiores e permitir que os comerciantes possam retomar suas atividades o quanto antes”, diz o comunicado. Ainda não há previsão para a normalização completa da orla.
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Fonte: gcmais.com.br











