No último dia 26 de agosto de 2024, completou-se um ano do assassinato da contadora Kaianne Bezerra, um crime que passou por diversas reviravoltas ao longo do último ano. Investigações revelaram que o marido da vítima, Leonardo, foi o mandante do crime, motivado pelo desejo de ficar com o seguro de vida de sua esposa.
No decorrer das investigações, cinco pessoas foram capturadas. O adolescente e o motorista Adriano foram identificados como os executores do crime. Leonardo foi apontado como o responsável por orquestrar o assassinato, enquanto Felipe, outro envolvido, apresentou o motorista ao marido. Uma quinta pessoa, uma mulher, foi detida por receptação, por estar de posse do celular da vítima.
Dentre os envolvidos, Felipe conseguiu a liberdade por falta de provas suficientes para incriminá-lo. O adolescente foi condenado a três anos de internação, pena máxima permitida para menores de idade. A mulher, que não teve envolvimento direto no feminicídio, está respondendo por um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela receptação do celular.
Agora, apenas Adriano e Leonardo enfrentarão o júri popular, ambos acusados de participação direta no assassinato de Kaiane Bezerra. Para a família da contadora, o fato de que o marido irá a julgamento representa um alívio, trazendo a sensação de que a justiça está, finalmente, sendo feita.
A Justiça da Comarca de Aquiraz, no Ceará, decidiu levar a júri Leonardo Nascimento Chaves e Adriano Andrade Ribeiro, acusados da morte da contadora Kaianne Bezerra Lima Chaves, de 35 anos. Além do homicídio, os réus enfrentarão acusações de corrupção de menores, furto qualificado e fraude processual. A decisão foi emitida em 9 de setembro de 2024.
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O caso envolve o assassinato de Kaianne em circunstâncias brutais, configurando homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. O crime foi também classificado como feminicídio, motivado por questões de gênero.
A investigação revelou a participação de menores no crime e indicou que a motivação principal pode ter sido um seguro de vida, que Leonardo planejava usar para quitar dívidas. A defesa dos réus tentou desqualificar as acusações e questionou a validade de alguns depoimentos, mas a Justiça rejeitou todas as preliminares.
Agora, os réus serão julgados pelo Tribunal do Júri, que avaliará as acusações de homicídio qualificado e os demais crimes. O caso ganhou destaque pela complexidade das provas, incluindo gravações de câmeras de segurança e depoimentos que ajudaram a esclarecer o crime.
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Kaianne Bezerra foi assassinada em 26 de agosto dentro da residência que dividia com seu marido, Leonardo. Inicialmente, o crime foi relatado como um assalto cometido por dois criminosos, mas a investigação revelou que o marido de Kaianne teria encomendado o assassinato.
Evidências indicam que Leonardo se reuniu com os dois executores em um shopping de Aquiraz, momentos antes do crime. Ele teria planejado forjar o assalto e ordenou aos criminosos que o agredissem levemente para fortalecer a narrativa de que ambos haviam sido vítimas de um crime violento.
Após matarem Kaianne, os executores roubaram objetos da casa, como TVs, celulares, eletrônicos e as alianças do casal. Leonardo, segundo as investigações, colaborou com os assaltantes, ajudando a carregar os itens roubados em veículos e pagando uma quantia em dinheiro. A suspeita é de que ele planejava usar o valor do seguro de vida da esposa para quitar dívidas pessoais.
Diante dessas revelações, Leonardo foi preso, e o caso segue em investigação pelas autoridades.
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Fonte: gcmais.com.br