O Açude Orós, localizado no centro-sul do Ceará, continuou a sangrar nesta semana, após ter atingido seu volume máximo no final de abril de 2025, marcando um momento histórico para a região. A sangria teve início na noite do dia 26 de abril, quando o reservatório atingiu a cota de 199,5 metros, seu nível máximo, e desde então mantém uma lâmina constante de água vertendo pelo sangradouro.
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Nesta semana, a sangria tem apresentado volumes expressivos, com registros de até 16 centímetros de lâmina d’água vertendo, um dos maiores índices de 2025, que vem atraindo a atenção de moradores, turistas e especialistas. O espetáculo das águas tem sido acompanhado por vídeos ao vivo e imagens de drones, que mostram a grandiosidade do evento e a beleza natural do local.
O Açude Orós, com capacidade para 1,94 bilhão de metros cúbicos, é o segundo maior reservatório do Ceará e desempenha papel fundamental na segurança hídrica do estado, abastecendo mais de 70 mil pessoas e garantindo a irrigação e a piscicultura nas regiões do Médio e Baixo Jaguaribe. A sangria representa não apenas a chegada das chuvas em volume suficiente, mas também a renovação da esperança para as comunidades sertanejas que dependem diretamente da água para suas atividades econômicas e para o consumo humano.
Autoridades estaduais, como o secretário dos Recursos Hídricos, Fernando Santana, destacam a importância do evento para a agricultura e para o abastecimento regional, classificando-o como uma bênção para o povo cearense. O diretor de Operações da Cogerh, Tércio Tavares, reforça que o Açude Orós é um símbolo de segurança hídrica e desenvolvimento para o interior do estado.
Desde 1975, a sangria do Açude Orós foi registrada apenas 12 vezes, sendo a última em 2011, o que torna o evento atual ainda mais significativo para o semiárido cearense. A continuidade da sangria ao longo desta semana confirma a estabilidade do reservatório e a boa perspectiva para o abastecimento e a economia local nos próximos meses.
O fenômeno tem mobilizado a população e gerado um clima de celebração, com visitantes chegando para acompanhar o espetáculo natural e reforçar a conexão entre o povo do Ceará e suas fontes de vida.
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Fonte: gcmais.com.br