Marcone Tavares de Luna Filho, de 18 anos, filho do prefeito de Aurora, no interior do Ceará, foi solto nesta terça-feira, 24 de junho, após passar cinco dias preso por atropelar e matar um idoso em uma rodovia estadual. Ele vai responder pelo crime em liberdade, mediante o cumprimento de medidas cautelares determinadas pela Justiça, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Marcone havia sido preso na semana passada, no dia 19, em um condomínio de luxo em Juazeiro do Norte.
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O atropelamento aconteceu no dia 4 de maio deste ano, na CE-153, zona rural de Aurora. A vítima foi Francisco Carneiro de Araújo, conhecido como “Chico de Matias”, de 74 anos. Segundo a Polícia Civil, Marcone havia saído de uma festa, dirigia em alta velocidade e sob efeito de álcool quando atingiu o idoso. Após o acidente, ele fugiu sem prestar socorro e abandonou o veículo. Dias depois, apresentou-se à polícia e chegou a ser hospitalizado.
A investigação do caso levou a um indiciamento por homicídio doloso qualificado, ou seja, quando há intenção de matar. A decisão judicial que determinou sua soltura estabeleceu que o acusado deverá usar tornozeleira eletrônica e seguir uma série de restrições. Entre elas, estão a proibição de dirigir, frequentar bares e casas noturnas, manter contato com outros investigados e se ausentar da comarca de Aurora sem autorização judicial. Ele também deve cumprir recolhimento domiciliar no período noturno, das 19h às 7h, e nos fins de semana, salvo quando tiver atividades universitárias comprovadas.
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Marcone também terá que comparecer mensalmente à Justiça para informar e justificar suas atividades. Ele foi autorizado a frequentar as aulas em uma universidade particular de Juazeiro do Norte, onde está matriculado.
Em nota, o advogado de defesa, Vinicius Ramos, afirmou que a decisão judicial foi recebida “como um gesto de equilíbrio e confiança na jurisdição” e garantiu que Marcone está comprometido a cumprir todas as condições impostas, além de colaborar com o andamento do processo.
Além de Marcone, outras duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por falso testemunho e fraude processual no mesmo inquérito. O prefeito de Aurora e pai do acusado, Marcone Tavares de Luna, não se manifestou publicamente sobre o caso até o momento.
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Fonte: gcmais.com.br
