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Brasil pode bater novo recorde na produção de grãos na safra 2024/2025

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Brasil pode bater novo recorde na produção de grãos na safra 2024/2025

Com previsão de colher 336 milhões de toneladas, o Brasil pode atingir um novo recorde histórico na produção de grãos na safra 2024/2025, segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume representa um crescimento de 13% em relação ao ciclo anterior e já movimenta o mercado em todo o país, com reflexos diretos nas centrais de abastecimento, como a do Ceará, onde produtores, comerciantes e consumidores sentem no dia a dia os efeitos de uma safra promissora.

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Na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), o produtor e comerciante Tim Lucas, que há mais de 20 anos trabalha com milho e feijão, observa com otimismo a movimentação do mercado. “Eu vim da agricultura, mas agora estou repassando para o consumidor. Nessa oferta tem o preço caindo e caindo, que hoje já está a R$ 4,50. E isso é muito bom para o mercado e para o consumidor. E para mim, que sou comerciante também”, conta. O principal destaque da safra é o milho, com estimativa de 128 milhões de toneladas, especialmente nas segundas colheitas de estados como Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais.

No Ceará, a produção se concentra no interior, especialmente nas regiões do sertão. “As chuvas foram boas, bem distribuídas. A área irrigada também tem produção boa”, explica Odálio Girão, analista de mercado. “Esse milho chega aos supermercados do interior, aviários, criação de gado, caprinos e ovinos.

Também vem milho do Centro-Oeste, via marítima, o que garante abastecimento constante”, completa. Além do milho, a soja também se destaca, com mais de 169 milhões de toneladas colhidas, o maior volume já registrado. O arroz deve chegar a 12 milhões de toneladas, alta de quase 15%, enquanto o feijão, com três etapas de cultivo no ano, garantirá cerca de 3 milhões de toneladas para abastecer o país.

A comerciante Joyse Kassiane destaca a importância da logística para manter o equilíbrio entre oferta e preço. “A gente recebe os grãos do Maranhão, do Piauí e distribui para comerciantes locais, mercearias, essas coisas. A logística fica mais barata, o produtor tem a sua entrega mais rápida e com preço mais atrativo para o consumidor e para o comerciante”, afirma. O desafio, agora, é manter o ritmo de produção com qualidade e garantir que os alimentos cheguem com preço justo às prateleiras de todo o país.

Brasil pode bater novo recorde na produção de grãos na safra 2024/2025

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Fonte: gcmais.com.br