A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu, em operações distintas realizadas no bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, dois homens investigados por participação em um grupo criminoso com atuação na região. As prisões foram coordenadas pela 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e fazem parte de uma resposta à recente onda de violência que assola o bairro desde o fim de junho.
A captura mais recente ocorreu nesta terça-feira (5), por meio de um mandado de prisão temporária expedido contra um homem de 21 anos, investigado por homicídio e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, o suspeito já possuía antecedentes por lesão corporal, roubo de veículo, receptação e porte ilegal de arma de fogo.
Já no último dia 31 de julho, outro homem, de 23 anos, foi preso em flagrante no mesmo bairro. Ele também é investigado por integrar o grupo criminoso responsável pelos recentes crimes na região e já responde por homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
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Onda de violência
As prisões ocorrem em meio a um cenário de tensão e insegurança no Vicente Pinzón. Desde o final de junho, o bairro enfrenta uma escalada de violência iniciada após o assassinato de um adolescente, que foi interrogado e executado a tiros por supostos membros de facção criminosa. Desde então, moradores têm relatado episódios frequentes de homicídios, disparos de arma de fogo, ameaças e ataques a residências.
A Polícia Civil intensificou as investigações e operações na área com o objetivo de conter os crimes e desarticular o grupo responsável pelas ações violentas.
Denúncias anônimas
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) reforça a importância da colaboração da população nas investigações. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181, pelo WhatsApp (85) 3101-0181 — com possibilidade de envio de mensagens, áudios, vídeos e fotos — ou pelo site https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br. O sigilo é garantido. As investigações seguem em andamento, e novas diligências não estão descartadas.
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Fonte: gcmais.com.br
