Motociclistas que trabalham por aplicativos de entrega realizaram um novo protesto na noite desta segunda-feira (11), em Fortaleza, após um colega de profissão ser agredido por um cliente no bairro Meireles, na noite de domingo (10). O ato começou na Praça da Imprensa, no bairro Dionísio Torres, e seguiu em motociata até o condomínio onde o agressor reside. O caso tem gerado grande mobilização entre os trabalhadores da categoria, que pedem justiça e mais segurança no exercício da profissão.
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Durante o protesto, os entregadores bloquearam a Avenida Antônio Sales utilizando mochilas de entrega e soltaram rojões enquanto gritavam por justiça. A manifestação havia sido organizada em grupos de aplicativos de mensagens, o que permitiu que a Polícia Militar acompanhasse a movimentação para garantir a segurança dos moradores da região e a liberação do tráfego na via.
A motivação do ato foi a agressão a um entregador, ocorrida no domingo (10), quando um cliente se irritou após ser informado de que não poderia pagar um pedido via Pix no momento da entrega. A plataforma permite esse tipo de pagamento apenas no momento da compra. Diante da negativa, o cliente teria quebrado a máquina de cartão do entregador e o agredido fisicamente.
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A revolta se espalhou rapidamente entre os demais entregadores, que foram ao condomínio onde ocorreu o fato e chegaram a tentar quebrar o portão do prédio, também como forma de protesto. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais, com apoio de outros profissionais da categoria e críticas à falta de garantias de segurança no trabalho.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil já investiga o caso, registrado como lesão corporal. A ocorrência foi atendida inicialmente por equipes da Polícia Militar, e um Boletim de Ocorrência foi lavrado no 2º Distrito Policial, que segue com as investigações. O órgão reforça que denúncias sobre o caso podem ser feitas de forma anônima.
As denúncias podem ser encaminhadas pelo Disque-Denúncia 181, pelo WhatsApp (85) 3101-0181 ou diretamente ao 2º Distrito Policial, pelo telefone (85) 3101-7320. A categoria dos entregadores promete seguir mobilizada até que medidas mais efetivas de proteção e respeito aos profissionais sejam adotadas.
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Fonte: gcmais.com.br