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Enfermeira suspeita de matar o amante com injeção letal pode ir a júri popular

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Enfermeira suspeita de matar o amante com injeção letal pode ir a júri popular

Nara Priscila Carneiro, uma enfermeira de 40 anos de idade atuante em Fortaleza, deve ir a júri popular, acusada de matar o amante aplicando uma injeção letal. O crime aconteceu no ano de 2017, em um hospital infantil, quando Ramam Cavalcante Dias foi encontrado morto dentro de uma sala na unidade hospitalar onde os dois trabalhavam.

O caso inicialmente foi tratado como suicídio. O homem foi encontrado com resquícios de cocaína no nariz e uma seringa fixada em um dos braços – a suspeita é de que a mulher tenha armado a cena para fazer parecer que Ramam tirou a própria vida. Com a suspeita de suicídio, a ocorrência acabou não sendo amplamente repercutida à época.

Enfermeira deve ser julgada suspeita de matar amante com injeção letal

O casal se conheceu no hospital em questão, tendo desenvolvido um relacionamento de quase dois anos. Conforme uma parente da vítima, que falou com a equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza, já em 2017 havia desconfiança sobre a morte do homem.

Nara Priscila responde em liberdade, aguardando o julgamento. A decisão da Justiça que a autorizou a permanecer em liberdade levou em consideração que ela não tinha antecedentes criminais e que estava grávida, além de ter um outro filho pequeno. O pedido de que ela vá a júri popular foi publicado no Diário de Justiça do Estado, após solicitação da acusação.

Supostamente, o crime teria sido cometido porque ela engravidou do amante e ele queria assumir a criança, mas Nara não queria que isso acontecesse para não prejudicar o casamento dela. No momento da morte de Ramam, ela já era casada há 11 anos, enquanto mantinha com ele um relacionamento extraconjugal.

Durante a investigação, testemunhas chegaram a relatar que a sala em que o corpo do homem foi encontrado costumava ficar trancada e que a chave para abri-la ficava em uma gaveta sob a responsabilidade de Nara. Outro elemento que reforçou as suspeitas sobre a mulher diz respeito ao acesso aos medicamentos utilizados na injeção letal, que supostamente também estariam sob responsabilidade dela.

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Fonte: gcmais.com.br