De janeiro a julho deste ano, o Ceará registrou 876 ocorrências de incêndios em vegetação, uma média de quase quatro por dia. Apesar do número elevado, houve uma queda significativa de 40% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 1.452 casos.
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Fortaleza, que liderava o ranking de ocorrências em 2023, apresentou uma redução expressiva, passando de 367 para 146 registros — cerca de 60% a menos. No entanto, os focos continuam mais concentrados no interior do estado. Juazeiro do Norte, por exemplo, confirmou 80 ocorrências este ano, enquanto Sobral contabilizou 59. A redução nos números está diretamente relacionada ao aumento das chuvas durante o primeiro semestre de 2025.
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Segundo o capitão Romário Fernandes, do Corpo de Bombeiros Militar, o cenário exige atenção redobrada no segundo semestre, quando as condições climáticas favorecem a propagação do fogo.
“A gente tradicionalmente tem um primeiro semestre com uma incidência muito pequena de incêndios em vegetação. A gente tem os primeiros semestres inteiros, frequentemente tem menos incêndios do que um mês, como setembro ou outubro. Isso se deve ao fato de ser um período tipicamente chuvoso no Ceará e esse ano a gente teve uma incidência ainda menor do número de incêndios de vegetação devido a uma quantidade ainda maior de chuvas do que o normal. Então esse ano a gente teve essa condição que reduziu ainda mais o número que já costuma ser baixo.”
A orientação dos bombeiros é clara: evitar queimadas, denunciar focos de incêndio e adotar práticas conscientes no manejo do solo. “O ideal é que as pessoas realmente mudassem essa cultura, passassem a adotar outras práticas de manejo do terreno para evitar tanto a perda da riqueza mineral e tudo do terreno, quanto esse tipo de problema que ameaça e oferece riscos a tantas pessoas”, reforça o capitão Romário. A prevenção segue como o principal aliado no combate aos incêndios e na proteção do meio ambiente no Ceará.
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Fonte: gcmais.com.br