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Tarcísio e aliados pressionam por anistia a Bolsonaro e atacam STF em atos de 7 de Setembro

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Tarcísio e aliados pressionam por anistia a Bolsonaro e atacam STF em atos de 7 de Setembro

O 7 de Setembro de 2025 foi marcado por manifestações divididas entre o tradicional desfile cívico-militar em Brasília e atos políticos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe. Em São Paulo, a principal manifestação da oposição ao governo reuniu mais de 42 mil pessoas na Avenida Paulista, segundo levantamento do Cebrap. Com discursos inflamados, lideranças bolsonaristas defenderam uma anistia ampla aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro e criticaram duramente o STF.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi um dos principais nomes do ato batizado de Reaja Brasil. Ele pediu diretamente ao presidente da Câmara, Hugo Motta, que paute o projeto de anistia, e declarou que “essa festa não está completa porque Jair Messias Bolsonaro não está conosco”. Tarcísio reafirmou seu apoio ao ex-presidente, afirmando que “só tem um candidato para nós” e que, se for às urnas, Bolsonaro vencerá as eleições, embora esteja atualmente inelegível por decisão do TSE.

Outros nomes de destaque no evento também reforçaram a pauta da anistia. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, chamou os julgamentos no STF de “injustos” e disse que o que aconteceu em Brasília foi “uma baderna generalizada, não um golpe”. Ele afirmou ter confiança de que o Congresso aprovará a anistia, por já contar com maioria parlamentar. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro adotou um tom emotivo em seu discurso, chorou, falou das dificuldades que a família tem enfrentado e chamou a atual situação de “humilhação”.

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Em Brasília, o presidente Lula comandou as celebrações oficiais da Independência na Esplanada dos Ministérios, ao lado de nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara, Hugo Motta. Apesar do uso de verde e amarelo ter sido incentivado pelo governo, a plateia também contou com muitos presentes usando vermelho, cor tradicional do PT. Cerca de 45 mil pessoas acompanharam o desfile oficial, segundo estimativas do governo.

Enquanto isso, a dois quilômetros de distância, bolsonaristas também se reuniram na capital federal, próximo à Torre de TV, em ato paralelo ao evento oficial. A ausência de ministros do STF no desfile foi notada por observadores políticos, especialmente em um momento de alta tensão entre o Judiciário e setores bolsonaristas, que intensificaram os ataques às instituições.

No Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro liderou a manifestação na praia de Copacabana. Em seu discurso, ironizou o uso de verde e amarelo por petistas e afirmou que a mobilização nacional garantirá a aprovação da anistia. “Vai ser ampla, geral, irrestrita e imediata”, declarou, reforçando a estratégia de pressionar o Congresso para livrar o pai e aliados das consequências legais pelos atos de 8 de Janeiro.

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Fonte: gcmais.com.br