Uma densa nuvem de fumaça tomou conta das ruas e avenidas do bairro Boa Vista, em Fortaleza, na tarde desta sexta-feira (17), afetando diretamente a mobilidade e a rotina de quem mora ou circula pela região. A Avenida Alberto Craveiro, uma das principais vias de acesso à cidade e que passa nas proximidades do estádio Castelão, foi encoberta pela fumaça, forçando motoristas a redobrarem a atenção e, em muitos casos, a evitarem o trecho. A baixa visibilidade também gerou medo entre os moradores, alguns dos quais deixaram suas casas devido ao forte cheiro e ao risco de agravamento de problemas respiratórios.
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O cenário de transtorno foi causado por um incêndio de grandes proporções que atingiu uma área de vegetação entre os bairros Boa Vista e Cajazeiras, próximo ao Rio Cocó. As chamas começaram por volta das 12h48, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Duas equipes foram deslocadas para o local, já que o fogo se espalhava por margens opostas do córrego, exigindo uma resposta rápida para conter o avanço das chamas.
Além de provocar fumaça intensa, o incêndio se alastrou rapidamente devido à vegetação seca e aos ventos fortes, típicos da região. A operação de combate continuava na noite de sexta-feira, sem previsão de término, segundo o Corpo de Bombeiros. Enquanto isso, moradores relataram interrupções na rotina, como fechamento antecipado de comércios, dificuldade para transitar e preocupação com a saúde, especialmente de crianças e idosos.
O Corpo de Bombeiros alertou que incêndios em áreas de vegetação, além de perigosos, são crimes ambientais, conforme prevê a Lei nº 9.605/1998. A corporação reforça o pedido para que a população denuncie focos de fogo ou atividades suspeitas pelo telefone 193, a fim de evitar novos episódios como o registrado nesta sexta-feira.
O caso reacende a discussão sobre os impactos das queimadas urbanas em Fortaleza, especialmente em áreas próximas a zonas residenciais. A fumaça, além de causar transtornos imediatos, representa um risco real à saúde e à segurança de quem vive nas proximidades.
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Fonte: gcmais.com.br