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CASACOR Ceará 2025 traz ambientes voltados para quem gosta de ficar no aconchego do lar

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CASACOR Ceará 2025 traz ambientes voltados para quem gosta de ficar no aconchego do lar

A CASACOR Ceará 2025 abre as portas mostrando que uma casa vai muito além de um espaço para morar — ela é um reflexo de histórias, afetos e estilos de vida. Nesta edição, os visitantes são convidados a explorar ambientes que unem arte, tecnologia, conforto e emoção, cada um com um conceito que celebra o morar contemporâneo e o prazer de estar em casa.

Logo na entrada, o público é recebido por um ambiente cheio de memórias e poesia. Inspirado na trajetória de uma cearense que conquistou o mundo, o arquiteto Érico Monteiro apresenta a Sala da Susaninha. A personagem, nascida em Itapipoca, viveu no Rio de Janeiro, em Nova York e, hoje, aos 84 anos, mora em Paris. Sua história está contada nas paredes repletas de fotos, entre elas um registro com a amiga Glória Maria, e em objetos que resgatam momentos marcantes de sua vida.

“Quando a Susaninha surgiu na minha vida e eu resolvi trazê-la como inspiração, assim… casou, né? Fechou. Porque ela é incrível”, conta Érico. O espaço reflete uma sala de estar intimista, com um toque afetivo e cosmopolita. No lugar do papel de parede, o arquiteto optou por tecidos que remetem à elegância e à leveza da protagonista. “Eu acho que os meus projetos são muito poéticos, porque eles contam uma história. Eles têm uma pesquisa, têm um engajamento. Não é só por ser belo”, explica. “A arquitetura, a moda, a literatura… tudo isso precisa transcender o simples fato de ser bonito. Acho que a gente tem que trazer questionamentos, provocar sensações e acrescentar de outras formas também.”

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A CASACOR também mostra que casas são espaços de entretenimento. Um dos destaques é o Home Cinema, assinado pela arquiteta Jéssica Gondim, que transforma o ato de ver um filme em uma experiência completa de conforto e tecnologia. O ambiente é dominado por uma tela gigante e poltronas que remetem às antigas salas de cinema, mas com um toque moderno e aconchegante. Além disso, há uma mesa de jogos, um tabuleiro de xadrez e até uma estação de videogame 2D inspirada nos fliperamas clássicos.

Jéssica explica que o projeto foi pensado para despertar múltiplas sensações: “A gente consegue fazer conexões, unir propósitos. Temos um som realmente de cinema, uma tecnologia de móveis de cinema, mas também temos outras atribuições ao projeto”, afirma. Segundo ela, cada detalhe foi planejado de forma artesanal. “A gente tem formas orgânicas, peças desenvolvidas e feitas manualmente, especialmente para esse espaço. Tudo isso cria uma identidade muito única.”

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A arquiteta destaca ainda o ponto de partida da criação: “O projeto realmente começou pelo teto. Foi o teto que inspirou todo o resto. A partir dele, desenvolvemos o tapete, que também é manual e feito especialmente para cá. Mas, para mim, o número um ainda é a pedra”, completa, referindo-se ao material que dá o toque final à atmosfera sofisticada e acolhedora do ambiente.

Encerrando o circuito principal, a Casa Brisa, assinada por Brenda Rolim, é uma homenagem à ideia de que todo espaço pode se transformar em um lar. Inspirada nos lofts nova-iorquinos, a arquiteta criou um ambiente funcional, aberto e integrado, que traduz modernidade sem abrir mão do acolhimento. “O loft é uma maneira de morar, o open space, que surgiu por acaso”, explica Brenda. “No começo do século passado, em Nova York, os artistas alugavam galpões abandonados pela facilidade econômica. Com muita personalidade, transformavam aqueles espaços frios em lares, onde trabalhavam, festejavam e recebiam amigos. Era uma necessidade que virou estilo de vida.”

Brenda transporta esse conceito para o Ceará com uma releitura leve e afetiva. Para suavizar o aspecto industrial do teto, ela instalou estruturas que funcionam como decoração e também ajudam na acústica. “Todo lugar pode se tornar uma casa, desde que nesse lugar você tenha sua personalidade, sua cultura e seus afetos representados”, afirma. “Quando esse lugar te abraça, te representa e te acolhe, ele se transforma em lar. E é isso que uma casa deve ter.”

Nesta edição, a CASACOR Ceará reforça a ideia de que o lar é um espaço vivo, em constante transformação — um palco para histórias, memórias e novas formas de se reconectar com o que realmente importa. Seja na poética Sala da Susaninha, no tecnológico Home Cinema ou na versátil Casa Brisa, cada ambiente traduz um desejo universal: o de viver bem, cercado de beleza, identidade e afeto.

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Fonte: gcmais.com.br