Um estudo recente revelou que, nos últimos seis anos, o Brasil registrou um aumento no desperdício de água tratada, com o Ceará posicionado como o 12º estado com maior desperdício. O problema é evidenciado por vazamentos, falhas na tubulação e ligações clandestinas, desafiando medidas para reverter essa situação.
Os vazamentos e as ligações clandestinas são apontados como as principais causas do desperdício de água tratada nas cidades abastecidas pela Cagece, com perdas que chegam a 44% ao ano. Esse cenário reflete um aumento de 3,6% no desperdício em todo o país nos últimos seis anos, de acordo com dados do Instituto Trata Brasil.
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Em seis anos, Fortaleza conseguiu reduzir o desperdício de água tratada em 11,5% e é a 14ª capital em redução de perdas. Atualmente, o percentual é de 36%, índice que precisa reduzir ainda mais.
Para enfrentar esse desafio, são necessárias obras de infraestrutura, como a que está em andamento na capital cearense. Com um investimento de 140 milhões de reais, provenientes tanto da Cagece quanto do Banco Mundial, a obra visa reduzir em 6% o desperdício de água em Fortaleza.
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Além das medidas institucionais, a população também pode contribuir com práticas conscientes. A aposentada Júlia Andrade, por exemplo, utiliza a função de reuso da máquina de lavar roupa para obter água para regar plantas e lavar a casa.
“Pego a água da máquina e boto aqui pra encher, pra botar num aparelho e água lá na frente que é muito quente”, compartilha Júlia sobre suas práticas de economia de água.
Essas iniciativas, aliadas aos esforços institucionais, são essenciais para combater o desperdício de água e garantir o uso sustentável desse recurso vital.
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Fonte: gcmais.com.br