A bebê de nove meses baleada na cabeça em tiroteio que ocorreu na sexta-feira (14), em um praça no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, segue em estado de coma e deve passar por nova cirurgia, segundo os familiares. A criança está internada na unidade de tratamento intensiva (UTI) do Instituto Doutor José Frota (IJF).
Na ocasião do tiroteio, um homem – que seria o verdadeiro alvo dos disparos – foi baleado e morto no local. Um dos suspeitos de participar da ação criminosa foi morto durante um confronto com a polícia em um motel no bairro Aerolândia, na tarde de sábado (15). Outros dois suspeitos foram capturados pelos agentes horas antes do conflito, em uma casa no São João do Tauape, também na capital. Os homens que foram presos estavam portando drogas.
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O caso
A bebê de nove meses foi baleada na última sexta-feira (14), em uma praça no bairro Joaquim Távora. Imagens de uma câmera de segurança mostram que o local estava lotado, com várias pessoas sentadas em mesas e comendo. No momento do tiroteio, houve intenso movimento, com as pessoas levantando e correndo do local.
Nesse momento, Victória e o marido chegaram para ver o ocorrido e verificar se alguém estava precisando ser socorrido. Encontraram o pai da criança, pedindo carona para uma unidade hospitalar, porque estava com uma bebê baleada, atingida por bala perdida. Na ocasião, por volta das 22h, o homem que seria o alvo dos atiradores foi atingido e morreu no local.
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Estudante e marido socorrem bebê baleada em praça: “parou de respirar uns segundos”
Victoria conta que, após o tiroteio, ela e o marido foram abordados por um homem que segurava “um paninho amarelo cheio de sangue”. “A gente ficou olhando sem entender e ele [falou]: ‘É carona? Pode me dar carona para o hospital? A minha bebê foi atingida com um tiro na cabeça’. Foi um baque”, detalhou a jovem.
Ao falar sobre o ocorrido com a equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza, ela narrou momentos de tensão para chegar até a unidade de saúde. “A gente não estava nem sentindo ela respirar direito e o pai começou a se desesperar: ‘não, minha filha não está respirando, minha filha não está respirando’. Aí ela voltou a respirar de novo, direitinho, e foi o tempo que a gente conseguiu chegar no IJF.”
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Fonte: gcmais.com.br