A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), por meio do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), vem se destacando por oferecer atendimento gratuito e especializado para pessoas neuroatípicas. O projeto tem como foco principal a promoção do bem-estar, da saúde e da inclusão social, contando com uma equipe multidisciplinar que atua de forma individualizada, respeitando as necessidades de cada paciente. Um dos exemplos é a estudante Ana Beatriz Carvalho, encaminhada pelo projeto Alcance. “O Alcance me ajuda bastante. Os professores são muito bons. Eu gosto muito das aulas. Realmente, os professores são muito bons. Eu entendo tudo. Eu fico muito feliz. O material de ensino é muito bom também. O cuidado é especializado”, afirma.
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Entre os serviços oferecidos, destaca-se a célula de odontologia, que dispõe de profissionais como a odontopediatra Fabíola Diogo. Ela reforça a importância do acolhimento no atendimento: “A gente consegue passar para esses pacientes também segurança dentro do ambiente odontológico que muitas vezes é um ambiente que as pessoas têm medo, e a gente consegue dar esse acolhimento aqui na célula de odontologia da Alece.” A proposta é garantir conforto, segurança e adaptação às necessidades de cada indivíduo, promovendo uma experiência positiva em um ambiente que tradicionalmente pode causar ansiedade.
A influenciadora digital Lara Dias, que tem síndrome de Down, também é atendida pelo DSAS e fala com entusiasmo sobre sua rotina no local. “Também gosto muito, gosto de desenhar, cantar. E gosto de Viviane, é minha fono”, compartilha. Além do atendimento odontológico, ela é acompanhada por profissionais da fonoaudiologia e da psicopedagogia, que trabalham para garantir o desenvolvimento integral e a expressão das potencialidades de cada paciente.
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Outro ponto de destaque no trabalho da Assembleia é o projeto Florescer, voltado para o acolhimento de mães atípicas. Adriana Zirmmermann, mãe de quatro filhos — sendo dois acompanhados pelo departamento —, relata como o apoio tem sido essencial. “Me ajudou muito os acompanhamentos aqui. Teve as reuniões nos grupos, teve assistente social, me ajudou muito. É uma coisa que eu não estava sabendo. Teve da alimentação também, da nutricionista, também foi muito bom para mim”, conta emocionada.
Segundo Edinira Borges, orientadora da célula do Serviço Social do DSAS, a proposta do projeto é garantir que essas mães não enfrentem o processo sozinhas. “Nosso projeto Florescer vem para somar com as mães, para dar suporte, dizer para elas que elas não estão sozinhas, que nós estamos aqui vivenciando com elas todo esse processo de superação.” A iniciativa fortalece o vínculo familiar e oferece suporte emocional e prático para enfrentar os desafios do cotidiano.
A visão da Alece é clara: promover inclusão com respeito e dignidade. Ana Alice Falcão, assessora de Gestão e Planejamento da Assembleia, reforça o compromisso da instituição. “Com esse acompanhamento, com certeza vão estar colaborando mais com a sociedade, sofrendo menos preconceito e fazendo com que a gente cada vez mais cresça enquanto política pública, entendendo que o desafio de hoje é a acessibilidade, é o respeito e a inclusão”, conclui.
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Fonte: gcmais.com.br