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Aumento de confraternizações em condomínios exige atenção à convivência entre moradores

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Aumento de confraternizações em condomínios exige atenção à convivência entre moradores

Com a proximidade do fim de ano, as áreas de lazer de condomínios se tornam locais muito procurados para confraternizações e festas. Entretanto, o aumento do fluxo de moradores e visitantes traz desafios à convivência e exige atenção redobrada à organização e cumprimento das regras internas. Lúcia Duarte, síndica de um condomínio em Fortaleza, destaca: “Aqui nesse condomínio, por exemplo, nós estamos aí com o mês de dezembro praticamente preenchido e janeiro também já temos reservas, mas algumas reservas foram feitas já desde o mês de julho. Então, assim, é um mês que requer muito cuidado, muita atenção por parte da administração.”

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Antes de organizar qualquer evento, é fundamental que os moradores observem o regulamento do condomínio, que pode determinar horários permitidos, limite de convidados, taxas de uso e até a necessidade de cadastro de fornecedores. Segundo Lúcia Duarte, “muitos moradores querem reservar um espaço para festejar no final do ano, mas é importante lembrar que um direito de uma família não pode atrapalhar de um vizinho. Por isso, é importante sempre manter a organização e seguir as regras claras para evitar confusão e manter a boa convivência com todos.”

O aumento de festas também impacta diretamente na aplicação de advertências e registros de reclamações. “No final do ano, inclusive, é quando os condomínios mais registram reclamações e mais aplicam advertências aos seus moradores. E quase sempre é por esses motivos, ou por excesso de barulho, ou por descumprimento de horário, ou até mesmo por não cumprir os pré-requisitos necessários para a realização de uma festa dentro do condomínio, como a informação da lista prévia, o controle das pessoas que você convida a adentrar”, explica a síndica. Ela reforça que, mesmo durante celebrações, os condomínios continuam sendo a moradia de outras pessoas, e os convidados precisam respeitar o regramento interno.

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Outro ponto crucial é o cumprimento do horário de silêncio. O controle do volume de som e o respeito aos limites permitidos pelo condomínio e pela legislação são essenciais para evitar conflitos. Além disso, a responsabilidade pela limpeza e organização do espaço após o uso recai sobre quem fez a reserva. “Temos que já estar preparados muitas vezes, porque termina a festa à noite e no outro dia já começa um outro evento. Então nós, a administração, trabalhamos para deixarmos tudo sempre preparado para o condomínio”, acrescenta Lúcia.

A segurança também é uma preocupação central neste período, devido ao aumento de visitantes. “Informar a portaria sobre todos os convidados, evitar o acesso a áreas que não foram liberadas. Assim, as confraternizações podem acontecer com tranquilidade, respeito e segurança”, afirma a síndica, ressaltando a importância do controle no fluxo de pessoas.

A advogada Luciana Lima reforça que muitas pessoas acreditam que o fim de ano permite flexibilizar horários e regras, mas não é o caso. “Muitas pessoas pensam que por conta da chegada do fim do ano os horários podem se estender, as festas são mais barulhentas, mas definitivamente não é o caso. Então essa é uma das recomendações que inclusive a gente passa aos síndicos, que eles façam informativos reiterando e reforçando as regras internas quanto à quantidade de pessoas, informação de uma lista prévia para fins de segurança junto ao portarinho e também os horários de funcionamento e demais regras de cada espaço.”

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Fonte: gcmais.com.br