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Bienal da Medicina em Fortaleza discute papel da inteligência artificial no setor

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Bienal da Medicina em Fortaleza discute papel da inteligência artificial no setor

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente na rotina médica, e seu uso como ferramenta para apoiar diagnósticos, agilizar atendimentos e aprimorar o conhecimento clínico foi tema de debates na Bienal de Medicina, realizada em Fortaleza.

O evento reúne profissionais de diversas especialidades, pesquisadores e estudantes em uma programação com palestras, rodas de conversa e apresentação de estudos científicos. O foco é discutir os impactos e os desafios da tecnologia na prática médica, sem perder de vista a ética e o vínculo humano com os pacientes.

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Para o médico Luiz Moura, membro da Academia Cearense de Medicina, é essencial que o avanço tecnológico venha acompanhado de responsabilidade ética. “Nós temos que avançar, acompanhar a inovação, porém temos que manter a qualidade ética e o atendimento médico em relação ao humanismo do relacionamento médico-paciente”, afirmou.

Já o ex-secretário de Saúde Arruda Bastos defendeu mudanças estruturais na formação médica: “É importante que o Ministério da Saúde trate da reformulação do currículo médico, introduzindo temas como inteligência artificial e novas tecnologias. Não podemos formar uma legião de novos médicos sem preparar esses profissionais para o uso dessas ferramentas”.

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A endocrinologista Milena Telles destacou que a IA pode ser uma aliada poderosa para liberar o médico de tarefas burocráticas. “Existem inúmeras ferramentas que ajudam você a otimizar a consulta, para que toda a parte burocrática seja feita de forma automatizada, e o médico tenha mais tempo para se dedicar ao que realmente importa: o paciente”, pontuou.

Para quem está iniciando na medicina, como a estudante Juliana Cisne, o evento é uma oportunidade única de aprender com quem já vivenciou outras fases da profissão. “Aqui a gente aprende com médicos que atuaram sem esse tipo de tecnologia. A troca de experiências é fundamental para entendermos como a inteligência artificial pode aprimorar, mas nunca substituir, o olhar humano na medicina”, refletiu. A Bienal segue até sábado, promovendo reflexões sobre o presente e o futuro da medicina na era digital.

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Fonte: gcmais.com.br