Um incêndio chamou a atenção de moradores do Parque Jerusalém, em Fortaleza, na tarde desta quarta-feira (30). O fogo, que rapidamente tomou conta de um lixão improvisado em um terreno baldio, foi provocado por um menino de apenas sete anos, que usou um isqueiro caseiro após voltar da escola.
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Segundo informações colhidas no local, o menino teria ido direto à cozinha da casa onde mora, pegado o isqueiro e pulado a mureta que dá acesso ao terreno vizinho. Lá, ele acendeu o objeto e iniciou o fogo em meio ao acúmulo de lixo e materiais inflamáveis. As chamas se alastraram rapidamente, produzindo uma espessa nuvem de fumaça preta que podia ser vista de longe.
Imagens registradas por moradores mostram a tentativa desesperada da vizinhança para conter o fogo com baldes de água e mangueiras. O incêndio, no entanto, só foi controlado com a chegada do Corpo de Bombeiros, que agiu rapidamente para evitar que o fogo atingisse residências próximas — incluindo a casa de parentes do menino. Felizmente, ninguém ficou ferido.
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Os bombeiros permaneceram no local por mais tempo realizando o trabalho de rescaldo, a fim de eliminar focos remanescentes e garantir que o incêndio não voltasse a se propagar.
O caso serve de alerta para pais e responsáveis quanto ao acesso de crianças a materiais perigosos dentro de casa. A curiosidade natural das crianças, aliada à falta de supervisão, pode levar a situações graves, como incêndios domésticos. Especialistas e os próprios bombeiros recomendam algumas medidas preventivas:
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Manter isqueiros, fósforos e outros objetos inflamáveis fora do alcance de crianças, de preferência em armários trancados ou prateleiras altas;
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Evitar ensinar ou demonstrar o uso de fogo a crianças, principalmente sem explicar os riscos envolvidos;
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Orientar os pequenos sobre os perigos do fogo e o que não devem fazer, mesmo em tom de brincadeira;
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Não deixar crianças sozinhas em casa, especialmente se houver acesso facilitado a materiais de risco;
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Realizar descarte adequado de lixo para evitar o acúmulo de materiais combustíveis em terrenos baldios ou próximos às residências.
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Fonte: gcmais.com.br