O clima de medo e tensão tem se agravado em comunidades de Fortaleza devido à atuação violenta de facções criminosas. No Residencial Cidade Jardim, integrantes de um grupo armado expulsaram um morador e incendiaram seu carro, que estava estacionado em frente aos blocos de apartamentos. O proprietário conseguiu apagar o fogo antes que o veículo fosse completamente destruído, mas afirmou que outros cinco automóveis já foram queimados por ordem da facção.
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Moradores da região relatam que ações como essa têm se tornado frequentes e vêm gerando um ambiente de terror. Segundo eles, as famílias vivem sob constantes ameaças, pressionadas a seguir regras impostas por criminosos. A presença das facções, além de colocar vidas em risco, interfere diretamente na rotina da comunidade, impedindo os moradores de viver com liberdade e segurança.
Em outro ponto da capital, no bairro Barroso, a situação é ainda mais alarmante. Cerca de 30 famílias foram obrigadas a deixar suas casas na Rua Francisco Vasconcelos Júnior, conhecida como Beco do Boi. Grupos rivais disputam o controle do território e impõem ordens de expulsão a moradores, muitos dos quais precisaram abandonar suas residências às pressas, deixando móveis e pertences para trás.
A equipe de reportagem da TV Cidade percorreu o local e encontrou ruas desertas e casas arrombadas, algumas com sinais de invasão e pichações de facções criminosas nas paredes. Moradores que ainda resistem no bairro vivem com medo constante de serem os próximos alvos. “Eles não avisam. Chegam e mandam sair. Quem desobedece sabe o que pode acontecer”, contou um morador que preferiu não se identificar.
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Mesmo com o reforço da Polícia Militar nas áreas afetadas, a presença do Estado ainda é considerada insuficiente por muitos moradores. A disputa entre facções tem se intensificado em várias regiões de Fortaleza, deixando um rastro de violência, abandono e insegurança. Casas vazias e famílias destruídas tornaram-se parte da paisagem de comunidades que antes eram cheias de vida.
As autoridades afirmam que estão acompanhando os casos e que ações de combate ao crime organizado foram intensificadas. No entanto, a população cobra respostas mais efetivas e permanentes, temendo que, sem intervenção firme e contínua, o domínio territorial imposto pelo crime avance ainda mais.
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Fonte: gcmais.com.br