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Ceará tem 122 casos confirmados de Febre Oropouche; veja sintomas e prevenção

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Ceará tem 122 casos confirmados de Febre Oropouche; veja sintomas e prevenção

O Ceará tem 122 casos confirmados de febre oropouche. Os registros continuam restritos à Região do Maciço de Baturité e estão distribuídos nos municípios de Mulungu, Pacoti, Aratuba, Redenção e Palmácia.

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De acordo com o último boletim epidemiológico da doença divulgado no dia 2 de agosto pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), estavam confirmados 96 casos no Ceará. Agora, esse número subiu para 122. Conforme a pasta, ainda pode haver uma subnotificação, já que nem todos os pacientes procuram um serviço de saúde.

A febre oropouche apresenta um quadro parecido ao da dengue. Todos os pacientes que apresentarem os sintomas parecidos com a dengue ou chikungunya realizam um exame que avalia qual o vírus que causou a febre oropouche.

De acordo com o secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antonio Silva Lima Neto (Tanta), o vírus causador da enfermidade não era comum na Região Nordeste. “Ele era um vírus que circulava muito raramente em algumas áreas da Amazônia, mas que, principalmente, depois de 2023, passou a ser encontrado em diversas áreas do Brasil e, aqui no Ceará, mais recentemente, a partir de maio de 2024”, pontua.

Sintomas

A febre do Oropouche (FO) é uma doença viral transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora, entre outras denominações.

Os sintomas mais comuns, que duram entre dois e sete dias, são febre, dor de cabeça e dores musculares. Também há relatos de tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, sensibilidade excessiva à luz, náuseas e vômitos.

Por ter sintomas parecidos com os de outras arboviroses, como dengue e zika, o diagnóstico precisa ser feito por meio de exame laboratorial. É recomendado procurar acompanhamento médico e permanecer em repouso.

Febre Oropouche no Ceará

De acordo com o secretário, a população deve ficar atenta às medidas de prevenção, principalmente as mulheres grávidas, que devem redobrar os cuidados.

“É necessário minimizar a exposição à picada dos mosquitos e seguir algumas orientações, como utilizar roupas compridas e sapatos fechados; aplicar repelente nas áreas do corpo expostas; e instalar mosquiteiros e telas em portas e janelas, com fibras de tamanho inferior a dois milímetros”, orienta.

Também é recomendado evitar as áreas onde estejam ocorrendo as transmissões ativas, especialmente locais de mata e beira de rios, principalmente nos horários de maior atividade do mosquito (9h às 16h).

Leia também: Febre oropouche: como é a transmissão? Quais são os sintomas? Pode matar?

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Fonte: gcmais.com.br