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Colégio da Imaculada Conceição celebra 160 anos de história, fé e educação no coração de Fortaleza

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Colégio da Imaculada Conceição celebra 160 anos de história, fé e educação no coração de Fortaleza

Erguido no centro histórico da capital cearense, bem na movimentada Avenida Santos Dumont, o Colégio da Imaculada Conceição é simbolo de tradição e fé. A instituição de ensino, que neste mês completa 160 anos de existência, é um verdadeiro patrimônio cultural, espiritual e educacional da cidade de Fortaleza.

Fundado ainda no período imperial, o colégio nasceu de uma necessidade urgente: educar meninas órfãs e em situação de vulnerabilidade. O projeto foi idealizado a partir do diálogo entre o Bispo Dom Luís e as Filhas da Caridade de Paris, religiosas vicentinas que chegaram ao Brasil com a missão de ensinar e evangelizar.

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Quem melhor conta essa história é a irmã Rita de Cássia, secretária emérita da escola e guardiã viva da memória da instituição. “Mesmo a escola pública, nessa época, ela era dividida em dois turnos. Um turno para meninas e outro para meninos. Então, era um costume de ter separado o sexo, né? E aqui, a preocupação do bispo era que havia muitas crianças órfãs, abandonadas, e que não estudavam, não se preparavam para o futuro, nem se preparavam também para a fé”, relembra.

Ao longo de sua trajetória, o Colégio da Imaculada Conceição formou gerações de estudantes, entre elas, figuras ilustres como a escritora Raquel de Queiroz, cuja foto figura em uma réplica da placa de formatura de 1925, hoje exposta no Museu da Unidade Escolar.

O espaço, aberto ao público e com entrada gratuita, guarda relíquias que ajudam a contar a história da educação e da religião em Fortaleza. “Aqui no museu a gente pode encontrar vários objetos históricos, como fotos de ex-alunas muito importantes na sociedade, como a gente encontra também as primeiras casulas dos primeiros arcebispos que aqui residiram na arquidiocese de Fortaleza”, relata Francisco Oliveira, coordenador de disciplina da escola.

Outro tesouro arquitetônico que integra o complexo do colégio é a Capela do Pequeno Grande, inaugurada em 1902. Ainda ativa, a igreja oferece missas diárias e se mantém como ponto de encontro da comunidade escolar e dos fiéis da região.

Mas a verdadeira alma do Colégio da Imaculada Conceição está nas pessoas que o constroem todos os dias. Entre elas, está o porteiro Ocian Magalhães, funcionário da casa há impressionantes 42 anos. Mesmo após a aposentadoria, segue presente no cotidiano da escola. “É a minha segunda casa. Que eu vou para cá mesmo só para dormir. Eu sou direto aqui na casa, cuidando dos meninos na portaria, sabendo todo mundo, chegada e saída, esses anos todinhos.”

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Atualmente, mais de 400 estudantes frequentam o colégio, da educação infantil ao ensino médio. Uma delas é Vitória Barbosa, aluna há nove anos, que encontra ali mais do que aprendizado. “O Colégio da Imaculada Conceição, para mim, é uma casa. É a minha segunda casa. Desde que entrei aqui, eu sempre fui muito bem acolhida por todos, pelos professores, pelos funcionários. Eu realmente me senti em casa. Então, quando eu estou aqui, é como se eu estivesse em um quarto.”

A espiritualidade, aliada à formação acadêmica, segue como um dos pilares da instituição, guiada pela pedagogia vicentina. Para a diretora, irmã Evânia, a missão vai além do ensino convencional. “Como Família Vicentina, a filha da caridade, na educação, cuidando, educando e evangelizando. Começamos a cuidar desde a educação infantil até o ensino fundamental, o médio, formando as crianças, jovens e adultos para a vida, para construir uma vida ética, cidadã e cristã.”

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Fonte: gcmais.com.br