Um correspondente bancário de 28 anos foi preso nesta terça-feira (18) na cidade de Ipu, no interior do Ceará, suspeito de aplicar golpes em clientes ao realizar empréstimos sem autorização ou acima dos valores solicitados. De acordo com a Polícia Civil, o homem utilizava sua função para ganhar a confiança das vítimas e, a partir disso, desviava parte das quantias contratadas sem que os clientes percebessem. A investigação aponta que cerca de 70 pessoas foram prejudicadas pelo esquema, que também alcançou moradores de Ipueiras e Sobral.
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Conforme as apurações, o suspeito manipulava informações e documentos dos consumidores para efetuar contratos fraudulentos, abusando da confiança depositada devido ao cargo que ocupava. A gravidade das denúncias levou a polícia a solicitar a prisão preventiva, que foi autorizada pela Justiça. O homem já possuía antecedentes por estelionato, o que reforçou a necessidade de sua detenção para impedir novas práticas criminosas.
Após ser capturado, ele foi autuado por furto qualificado por abuso de confiança, estelionato, falsidade ideológica e invasão de dispositivo de informática. As autoridades seguem apurando se há outras vítimas e se outras pessoas participavam do esquema. Equipes da Delegacia de Ipu continuam analisando documentos, registros e depoimentos para ampliar o alcance da investigação.
O Banco do Nordeste (BNB), instituição para a qual o suspeito atuava como correspondente, informou que ele foi demitido por justa causa. O banco também registrou queixa-crime no dia 28 de julho, após uma investigação interna. Em nota, o BNB destacou que reforçou protocolos de controle, conduta e ética, além de cancelar todas as operações realizadas de forma indevida, garantindo que nenhum cliente seja prejudicado pelas fraudes cometidas.
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A população pode colaborar com as investigações repassando informações de forma anônima. As denúncias podem ser feitas pelo Disque-Denúncia 181, pelo WhatsApp (85) 3101-0181 — via mensagem, foto, áudio ou vídeo — ou pelo serviço “e-denúncia” no site do 181. A SSPDS reforça que todo o conteúdo enviado é mantido sob sigilo.
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Fonte: gcmais.com.br
