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Dia Mundial da Televisão: TV evolui, mas mantém a força cultural e a confiança do público

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Dia Mundial da Televisão: TV evolui, mas mantém a força cultural e a confiança do público

Um aparelho que há décadas ilumina salas, acompanha famílias, ajuda a contar histórias e encanta gerações. No dia 21 de novembro, o mundo celebra a televisão — um meio que, no Brasil e no Ceará, segue imbatível. A TV continua liderando audiências, moldando rotinas e sendo, para muitos, a fonte mais confiável de informação.

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Mesmo entre os mais jovens, o hábito permanece. O influenciador digital Anderson Queiroz, representante da geração do celular, afirma que não abre mão da programação televisiva: “Quando eu estou aqui em casa, em momentos de lazer ou descansando, eu procuro assistir TV, séries, filmes e também jornalismo para a gente ficar por dentro das notícias.”

A força da televisão se mantém mesmo diante da avalanche de inovações tecnológicas. Para Gaída Dias, diretora do Grupo Cidade, o meio vem acompanhando essas transformações sem perder a credibilidade: “A evolução da televisão a gente vem acompanhando, e eu faço parte dessa evolução há mais de 30 anos. A TV Cidade está há quase 50 anos no ar. Passamos pelo desafio do analógico para o digital e agora por um mundo em que a comunicação está tão rápida. A televisão se mantém como um veículo de credibilidade. No mundo que tem tantas redes sociais e a fake news está no ar, a gente busca cada vez mais chancelar essa responsabilidade em comunicar.”

O impacto da TV no cotidiano dos cearenses é evidente. Édson Ferreira, diretor-geral do Grupo Cidade, destaca números que reforçam esse protagonismo: “O consumo diário de TV aberta no Ceará gira em torno de 5 horas e 40 minutos. Isso mostra relevância. A TV aberta é de qualidade, tem alcance e forte audiência em um país continental como o Brasil. Ela está presente em todas as residências e domicílios do estado.”

A televisão de hoje, no entanto, é bem diferente daquela de décadas atrás. A conectividade e os múltiplos formatos transformaram a lógica da notícia e a relação com o público. O apresentador Luiz Esteves, da TV Cidade, destaca essa exigência por agilidade: “O público quer informação na hora em que ela acontece, sempre com apuração jornalística. Isso a gente tem feito aqui na TV Cidade, com os repórteres na rua e também com a participação do próprio público.”

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A tecnologia revolucionou também o trabalho de campo. A repórter Iva Soares relembra o que era fazer transmissões ao vivo: “Antes, quando a gente fazia os ao vivos, era uma logística complicada. Algumas vezes nem dava certo, porque tinha que vir o carro, levantar a antena, tentar captar o sinal. Hoje, com essa tecnologia, a gente entra de forma muito rápida. Conseguimos passar a notícia em tempo real, como no incêndio recente no Hospital César Carls, que cobrimos apenas com um celular.”

O apresentador Alexandre Medeiros também testemunhou essa transformação — do outro lado do mundo: “Estivemos em Roma e conseguimos fazer entradas ao vivo para nossa programação com estrutura muito pequena. Há 10, 15 anos, isso seria impossível. É uma das principais mudanças que pude perceber.”

A evolução é contínua. A jornalista e apresentadora Bianca Saraiva, com mais de 20 anos de TV, reforça o impacto da digitalização na rotina das redações: “A gente teve que entender que o tempo mudou. Antes, as notícias demoravam a chegar e só chegavam pela TV. Com o mercado digital, tudo ficou mais rápido. Precisamos nos reinventar. Agora estamos entrando na TV 3.0, acompanhando essa nova dinâmica de fazer televisão.”

A presença da TV no dia a dia dos brasileiros ultrapassa a sala de casa. Ela acompanha refeições, encontros, estabelecimentos comerciais e diferentes espaços coletivos. Para a professora Roberta Manuela Barros, coordenadora do Laboratório de Mídia da Uece, a televisão encanta porque faz parte da cultura: “Qualquer meio de comunicação não é apenas um dispositivo de informação e entretenimento. Ele é uma prática cultural. No caso da televisão, essa prática está inserida no contexto familiar, faz parte das rotinas cotidianas. Ligamos a TV como parte de uma estrutura de vida — e isso continua por décadas.”

No Dia Mundial da Televisão, fica a certeza de que, apesar das transformações tecnológicas, o essencial permanece. A TV segue sendo companhia, referência e janela aberta para o mundo. Em qualquer tela, firme e forte, continua — e continuará — contando muitas histórias.

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Fonte: gcmais.com.br