Dores no peito, estômago, cabeça ou braços, além de sintomas como náuseas, falta de ar e tontura, podem estar associados a um infarto e nem sempre são reconhecidos de imediato pela população. O cardiologista Karlos Soares explica que o ataque cardíaco ocorre quando há acúmulo de gordura nas artérias que irrigam o coração, o que reduz ou bloqueia o fluxo sanguíneo. “A dor no peito é o sintoma mais clássico, mas outros sinais como turvação visual, vômitos e até dor no estômago podem ter relação com o coração”, afirma o médico.
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A avaliação médica é essencial para diferenciar esses sintomas de outras condições, como crises de ansiedade, por exemplo. O gerente de vendas Greisson Moura vive com ansiedade desde a infância e conta que já teve sintomas que o assustaram.
“Eu sentia falta de ar, palpitação, dor no estômago. Era como se algo ruim tivesse acontecido. Ficava apreensivo sem motivo aparente”, relata. Embora no caso dele o diagnóstico não tenha sido relacionado ao coração, os sinais descritos podem ser facilmente confundidos com um infarto.
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Segundo o cardiologista, o diagnóstico preciso depende de uma análise multifatorial, considerando sintomas, idade, histórico familiar e comorbidades. Ele reforça que, embora fatores como genética e envelhecimento não possam ser modificados, há hábitos que ajudam na prevenção. “O médico vai agir nos fatores mutáveis: evitar o tabagismo, controlar a pressão alta, o diabetes e o colesterol. Tudo isso reduz consideravelmente o risco de infarto”, orienta Karlos Soares.
A orientação é que qualquer dor no peito ou desconforto incomum, especialmente quando acompanhado de outros sintomas, seja investigado com urgência. O diagnóstico precoce e o controle dos fatores de risco são as melhores armas para evitar complicações cardíacas graves.
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Fonte: gcmais.com.br