Entregadores realizam protesto e pedem justiça por morte de motociclista em Fortaleza

Entregadores por aplicativo e amigos de Lucas Alencar se reuniram na manhã desta quarta-feira (19) para cobrar celeridade nas investigações sobre a morte do trabalhador, ocorrida no último dia 7 de novembro, no bairro Presidente Kennedy, em Fortaleza. O grupo afirma que não deixará o caso cair no esquecimento e exige que o responsável pela morte seja identificado e preso.

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O acidente — que, segundo a família, não foi acidente — aconteceu na Avenida Governador Parsifal Barroso, no cruzamento com a Rua Humberto Monte. Lucas, que trabalhava realizando entregas, circulava pela via quando foi atingido por um carro. De acordo com o relato da esposa, o motorista teria jogado o veículo propositalmente contra ele. Após derrubá-lo, o condutor fugiu sem prestar socorro, deixando o entregador agonizando no asfalto.

A esposa de Lucas, ainda profundamente abalada, relata que o marido não era apenas o principal provedor da casa, mas também um homem honesto, trabalhador e dedicado à família. “Como vou explicar aos nossos filhos que o pai não volta mais? Como seguir em frente sabendo que quem destruiu a nossa família está livre?”, desabafou emocionada. O impacto da perda tem sido devastador para todos que conviviam com ele.

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A família defende que a morte de Lucas não deve ser tratada como fatalidade. Para eles, trata-se de um crime, e o caso precisa ser apurado com rigor. Eles pedem que a Polícia Civil do Ceará intensifique as investigações, analisando imagens de câmeras de segurança da região, ouvindo testemunhas e buscando todas as evidências possíveis para identificar o motorista envolvido.

Durante a manifestação, os participantes reforçaram a necessidade de justiça e pediram que o caso não seja esquecido. “Não foi acidente. Foi assassinato. O culpado precisa ser encontrado e preso. Queremos justiça”, afirmou a esposa de Lucas. O movimento promete seguir mobilizado até que as autoridades apresentem respostas concretas sobre o caso.