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Grito dos Excluídos em Fortaleza une luta por moradia, direitos trabalhistas e meio ambiente

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Grito dos Excluídos em Fortaleza une luta por moradia, direitos trabalhistas e meio ambiente

Na manhã deste domingo (7), data em que se comemora a Independência do Brasil, manifestantes tomaram as ruas da Praia do Futuro, em Fortaleza, durante o tradicional Grito dos Excluídos. Realizado há mais de 30 anos em diversas cidades do país, o ato propõe uma reflexão crítica sobre os rumos da nação, trazendo à tona pautas sociais e ambientais invisibilizadas nos desfiles oficiais. Na capital cearense, o protesto teve como foco o fim da escala de trabalho 6×1, a luta por moradia e críticas à instalação de uma usina de dessalinização na região.

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Com concentração na Praça da Paz Dom Hélder Câmara, a manifestação teve como lema “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”. A caminhada seguiu até a Comunidade Raízes da Praia, no bairro Vicente Pinzón, uma das áreas que podem ser diretamente impactadas pelo projeto da usina de dessalinização proposto pelo Governo do Ceará. Os participantes denunciaram os impactos ambientais e sociais da obra, que ameaça a permanência de moradores da região.

O ato reuniu representantes de diversas organizações sociais e sindicais, como a CUT, MST, MTST, Marcha Mundial das Mulheres, Mães do Orgulho e Resistência e Movimento Pró-Parque, além de integrantes de comunidades católicas e pastorais. Bandeiras do Brasil também foram erguidas, indicando o caráter democrático e plural da manifestação. O arcebispo de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, esteve presente, reforçando o apoio da Igreja Católica às pautas sociais.

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Entre as reivindicações, esteve o apoio ao plebiscito popular que pressiona o Congresso Nacional a acabar com a escala de trabalho 6×1 — considerada exaustiva por trabalhadores de diversas categorias. A proposta defende a redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial, buscando condições mais dignas para a classe trabalhadora brasileira.

Outro ponto levantado pelos manifestantes foi a cobrança pela aprovação do projeto que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil, enviado pelo Governo Federal ao Congresso em março. A medida é vista como um avanço na justiça fiscal e na valorização do poder de compra dos trabalhadores.

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Fonte: gcmais.com.br