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Integrantes de facção são denunciados pelo MP por morte de advogado criminalista em Fortaleza

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Integrantes de facção são denunciados pelo MP por morte de advogado criminalista em Fortaleza

Quatro integrantes de uma facção criminosa foram denunciados formalmente pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) por suspeita de participação na morte do advogado criminalista Sílvio Vieira, em Fortaleza, em 5 de maio deste ano. O grupo foi denunciado por homicídio quadruplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel, com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e com utilização de arma de fogo de uso restrito), por integrar organização criminosa armada e por furto qualificado.

Segundo a denúncia, o crime, que ocorreu no dia 5 de maio deste ano, no bairro Genibaú, em Fortaleza, foi planejado e executado por supostos membros de uma facção criminosa, entre eles um advogado. Sílvio foi atraído ao local do crime com ajuda do advogado, que já havia trabalhado com ele em outros processos, e, ao chegar lá, foi surpreendido e alvejado com disparos de arma de fogo ainda dentro do veículo.

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Os acusados tentaram simular um latrocínio, levando celulares e um computador da vítima. O assassinato, ainda segundo o Ministério Público, foi realizado a mando de um chefe da facção, contrariado com a atuação profissional de Sílvio durante o acompanhamento de um inquérito policial.

Integrantes de facção são denunciados pelo MP por morte de advogado criminalista em Fortaleza

De acordo com o MP, o crime foi uma tentativa de intimidar profissionais que atuam legitimamente dentro do sistema de justiça criminal, “conduta que viola as bases do próprio funcionamento das instituições e atividades essenciais à Justiça, prejudicando o livre exercício da advocacia privada e ferindo princípios básicos do Estado Democrático de Direito”. O processo segue em segredo de justiça.

A denúncia foi oferecida por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da 4ª Promotoria de Justiça do Júri da capital cearense.

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Execução

Ele teria sido atraído ao local do crime para buscar um pagamento por serviços prestados no campo da advocacia, no valor de R$ 4 mil. O crime é investigado como uma possível emboscada. A ocorrência se deu na comunidade conhecida como Campo da Fumaça, considerada uma área dominada por uma facção criminosa do Rio de Janeiro.

Segundo o inquérito policial, não era comum que o advogado buscasse pagamentos fora de seu escritório ou em locais que não fossem públicos. Entretanto, ao longo de três dias, ele teria recebido ligações insistentes para buscar a quantia no Genibaú, sob a justificativa de que o cliente não poderia fazer uma transferência bancária. Testemunhas relataram que três suspeitos abordaram o advogado e fugiram a pé após os disparos.

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Fonte: gcmais.com.br