Uma mulher de 54 anos morreu na noite desta segunda-feira (24) após passar mal dentro de uma academia localizada no Centro de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. A identidade da vítima não foi divulgada pela unidade, que registrou o episódio como um mal súbito ocorrido durante a prática de atividade física.
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Segundo relatos de uma aluna, a mulher chegou ao local reclamando de um procedimento feito no cabelo e participou de uma aula de Spinner, modalidade de ciclismo indoor, quando sofreu o mal súbito. Outros frequentadores tentaram prestar os primeiros socorros, mas a vítima não resistiu e veio a óbito ainda dentro do estabelecimento.
Outros casos
O caso se soma a outros episódios recentes em Fortaleza. Em outubro, duas pessoas morreram durante treinos em academias da Capital.
No dia 13, um homem de 44 anos faleceu em uma unidade no bairro Castelão, e no dia 20, outro homem de 45 anos sofreu parada cardiorrespiratória em uma academia da avenida Washington Soares. Esses episódios em curto intervalo de tempo têm chamado atenção de especialistas e da sociedade para a segurança nas atividades físicas.
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Prevenção
Para prevenir casos de mal súbito, especialistas recomendam avaliação médica prévia à prática de exercícios, especialmente para adultos sedentários ou com fatores de risco cardiovascular. Entre os sintomas de alerta estão dor no peito, palpitações, falta de ar desproporcional e sensação de desmaio. Nesses casos, o treinamento deve ser interrompido imediatamente e exames complementares, como eletrocardiograma e teste ergométrico, podem ser indicados.
Além da avaliação médica, é fundamental o controle de condições clínicas conhecidas, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, tabagismo, obesidade e distúrbios do sono. O acompanhamento regular dessas condições reduz significativamente o risco de complicações durante atividades físicas.
O ambiente de treino também deve ser seguro, com equipamentos adequados e profissionais capacitados. Especialistas reforçam a importância da presença de desfibrilador externo automático (DEA) nas academias, garantindo atendimento rápido em casos de mal súbito e aumentando as chances de sobrevivência em situações de emergência.
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Fonte: gcmais.com.br












