As forças de segurança do Ceará deflagraram a operação Boiúna, por meio da qual foram sequestrados carros de luxo e imóveis de alto padrão, bens que eram usados por um grupo criminoso para lavagem de dinheiro. Conforme divulgado, esse grupo, que é atuante no estado, teria movimentado mais de R$ 10 milhões, com fortes indícios de ligação com o tráfico de drogas.
As ações foram executadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco-CE), na última terça-feira (30), quando também foram cumpridas duas medidas cautelares de prisão. As medidas abrangeram localidades no Ceará e também no estado do Acre.
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Conforme a investigação, a operação tenta desarticular um esquema complexo de lavagem de dinheiro, em que os envolvidos usavam empresas de fachada para fazer a lavagem das verbas, recorrendo ainda a vários refinanciamentos de veículos de alto valor.
Com isso, as forças de segurança efetuaram o sequestro de 34 veículos, 3 motoaquáticas e ainda bens imóveis. Além disso, foram apreendidos passaportes e efetuada a quebra do sigilo fiscal dos principais alvos investigados.
As investigações confirmaram que as empresas geridas pelo grupo não tinham sede física no estado do Acre e que os investigados não apresentam lastro econômico compatível com as movimentações financeiras detectadas – e nem com o padrão de vida ostentado por eles.
Constatou-se, ainda, que os envolvidos têm antecedentes criminais, incluindo envolvimento direto com o tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio.
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Ficco
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (FICCO/CE) é uma cooperação entre a Polícia Federal (PF), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), a Polícia Militar do Ceará (PMCE), a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).
Fonte: gcmais.com.br