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Polícia inicia extração de dados dos celulares da influenciadora Beatriz Miranda, morta por ex-namorado

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Polícia inicia extração de dados dos celulares da influenciadora Beatriz Miranda, morta por ex-namorado

A Polícia Civil do Ceará deu início à extração de dados dos três celulares da influenciadora digital Beatriz Miranda, assassinada em março deste ano, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. Beatriz foi morta por estrangulamento com um cinto de segurança dentro do próprio carro. O acusado é o ex-namorado, Antônio Lício Morais da Costa, que responde pelo crime de feminicídio e já foi denunciado à Justiça.

Os aparelhos — três iPhones — foram apreendidos por equipes da Delegacia de Defesa da Mulher de Maracanaú logo após o crime e estão sendo analisados com a expectativa de fornecer informações relevantes para o inquérito policial. O conteúdo poderá ser encaminhado ao Judiciário e às demais autoridades envolvidas na apuração do caso.

O feminicídio ocorreu na CE-060. Após o assassinato, o veículo em que estavam — um Jeep Compass — foi incendiado na tentativa de ocultar o corpo da vítima. Lício foi preso em flagrante e, em depoimento, afirmou ter “agido por impulso”.

Relacionamento conturbado

Segundo testemunhas ouvidas durante a investigação, Beatriz e Lício mantinham um relacionamento marcado por violência e conflitos. No dia do crime, ele teria convencido a jovem a encontrá-lo “com o pretexto de irem a uma festa”, mas a matou no trajeto.

Antes do crime, vídeos publicados nas redes sociais mostravam uma discussão entre o casal, em que Lício acusava Beatriz de tê-lo esfaqueado. A polícia chegou a ser acionada, mas não houve prisão. O acusado também relatou à polícia que a vítima estaria o ameaçando de forma velada.

Quem era a influenciadora Beatriz Miranda

Beatriz Miranda era influenciadora digital e tinha grande alcance nas redes sociais, somando mais de 1 milhão de seguidores em uma plataforma de vídeos curtos e mais de 37 milhões de curtidas em seu conteúdo. Em outra rede, somava 95 mil seguidores.

A cearense, que compartilhava sua rotina familiar e profissional com o público, também era mãe de duas meninas. Seus vídeos atingiam até seis milhões de visualizações, e ela costumava afirmar que “trabalhava duro” para manter uma produção constante de conteúdo.

A investigação sobre o feminicídio continua sob responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher de Maracanaú.

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Fonte: gcmais.com.br