A capital cearense recebeu, neste fim de semana, a edição de 2025 do BBQ Show Fortaleza, considerado o maior festival de churrasco do Norte e Nordeste. Milhares de pessoas compareceram ao evento gastronômico, que contou ainda com apresentações musicais.
“Hoje estamos com mais de duas toneladas de proteína, com carnes exóticas, um pouco de cada região por onde já passamos. Trazemos chefs de todos os estados, que trazem um pouquinho do seu tempero para o festival”, contou Boni Panela, produtor e coordenador do evento.
O festival foi realizado na chamada Cidade do Churrasco, na rodovia CE-010. Durante seis horas de open food, os participantes puderam experimentar desde carnes nobres tradicionais, como picanha, maminha e alcatra, até opções menos convencionais, como jacaré, javali, avestruz e rã.
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Para Felipe Farias, também produtor e coordenador, a intenção era proporcionar “uma experiência gastronômica diferente”, permitindo que as pessoas comam coisas diferentes e aprendam novas técnicas de churrasco.
Leandro Zerver, gerente administrativo, disse ter provado “praticamente de tudo”, destacando o amplo cardápio e a quantidade de opções.
A curiosidade pelo exótico chamou atenção de todas as idades, inclusive do público infantil. Clarisse Miranda, estudante, achou o jacaré “muito bom”, enquanto o pequeno Guilherme, de 10 anos, se mostrou entusiasmado com a rã.
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Chefs especializados também marcaram presença. Para Ricardo Nobre, especialista em carnes exóticas, houve surpresa positiva com a adesão do público: “você procura pela estação de rã e por aqui você vê que a fila vai embora, tá grande.” Já Míriam Muniz, assadeira do jacaré, explicou a preparação especial que realçou o sabor autêntico da carne: “eu fiz hoje um jacaré meio defumado, só com sal e azeite, justamente para as pessoas sentirem o gosto bem característico que o jacaré tem.”
O festival não se restringiu às carnes exóticas. Israel Sousa, chef, destacou o cuidado com cortes tradicionais, com atenção especial para o preparo do cupim. “Esse cupim, por exemplo, é 12 horas de longa cocção na defumação, quebra de colágeno, a gordura se desmancha e fica só essa carne macia”, explica.
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Fonte: gcmais.com.br