A pesquisa Quaest divulgada nesta semana revela um cenário ambíguo entre os eleitores de posicionamento político independente, grupo que representa cerca de 32% do eleitorado brasileiro. Embora a maioria desaprove o atual governo, uma parcela significativa desse segmento afirma que ainda votaria no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026, caso ele dispute a reeleição.
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De acordo com o levantamento, 54% dos eleitores independentes disseram desaprovar o governo federal, enquanto 42% afirmaram aprovar a gestão. Outros 4% não souberam ou não responderam. Os números indicam estabilidade em relação à pesquisa anterior, realizada em novembro, quando a desaprovação era de 52% e a aprovação, de 43%.
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Quando questionados sobre a possibilidade de Lula disputar um novo mandato, a maioria dos entrevistados afirmou que o presidente não deveria se candidatar em 2026. Segundo a pesquisa, 64% defendem que Lula não concorra à reeleição, enquanto 42% consideram que ele deveria disputar o pleito. Outros 5% não souberam ou não responderam. Em novembro, o percentual contrário à candidatura era ainda maior, de 69%.
Apesar da avaliação negativa do governo e da resistência à reeleição, Lula aparece à frente em todos os cenários de segundo turno testados pela Quaest entre os eleitores independentes. Em um eventual confronto com Flávio Bolsonaro (PL), o presidente teria 37% das intenções de voto, contra 23% do senador, enquanto 34% afirmaram que não votariam e 6% se disseram indecisos.
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Nos demais cenários, Lula também mantém vantagem. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista aparece com 34%, ante 29% do adversário. Já em uma disputa com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), Lula teria 35% das intenções de voto, contra 31%. Em ambos os casos, o percentual de eleitores que não votariam chega a 29%, e os indecisos somam 6%.
A pesquisa ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, entre os dias 11 e 14 de dezembro, em todo o país. O nível de confiança do levantamento é de 95%, e os dados reforçam a importância do eleitorado independente no cenário político e eleitoral de 2026.
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Fonte: gcmais.com.br
