O Rio Maranguapinho, um dos principais cursos d’água de Fortaleza, começou a receber neste sábado (12) as primeiras ecobarreiras como parte de um esforço conjunto entre a Prefeitura de Fortaleza e o Instituto Winds for Future (IW4F) para conter a poluição hídrica. A instalação inicial ocorreu nos trechos 1 e 2 do Parque Rachel de Queiroz e faz parte do projeto Kite for the Ocean. A iniciativa também contou com atividades de educação ambiental, distribuição de mudas nativas e a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica entre IW4F e diversas secretarias municipais.
>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<
As ecobarreiras são estruturas flutuantes feitas de materiais recicláveis, como redes e plástico reutilizado, e têm como objetivo reter resíduos flutuantes, como garrafas plásticas, sacolas e outros detritos, impedindo que cheguem ao mar. Após a instalação das quatro barreiras iniciais, outras quatro estão previstas para a próxima semana nos bairros Conjunto Ceará e Bom Jardim. A expectativa é que, com as oito estruturas em funcionamento, cerca de 240 toneladas de lixo sejam coletadas por ano.
Além da contenção dos resíduos, o projeto inclui a triagem do material recolhido, separando os recicláveis, que terão destinação adequada, dos rejeitos, que serão descartados de forma segura. A operação será realizada em conjunto entre equipes da Prefeitura e do IW4F, que também será responsável pela manutenção das ecobarreiras e pelo monitoramento dos dados, que poderão subsidiar novas ações ambientais e políticas públicas voltadas à sustentabilidade urbana.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Segundo André Comaru, diretor de Sustentabilidade do projeto Kite for the Ocean, os pontos de instalação foram definidos com base em critérios técnicos, priorizando áreas de alta vulnerabilidade social e grande volume de descarte irregular. “O Rio Ceará, onde o Maranguapinho deságua, está entre os mil mais poluídos do mundo. Por isso, adotar essa tecnologia climática é um passo fundamental. Esperamos que Fortaleza se torne referência em soluções ambientais inovadoras no Brasil e no mundo”, destacou.
Leia também | Pesquisadores cearenses criam solução com água de coco que conserva órgãos para transplantes
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Fonte: gcmais.com.br