Lais Oliveira, influenciadora presa em Fortaleza suspeita de atuar em lavagem de dinheiro relacionada ao “jogo do tigrinho”, tinha mais de 4,8 milhões de seguidores nas redes sociais, conhecida em todo o país. Ela e o marido Eduardo Veloso, de 28 anos, foram presos na quarta-feira (4), na capital cearense.
Ela compartilhava momentos de luxo nas redes, incluindo viagens e festas caras, além de participação em trabalhos de moda e beleza. No perfil do Instagram, ela se apresenta como embaixadora de uma marca de produtos para o cabelo e um site de apostas online.
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Os dois haviam se casado recentemente, em setembro, com uma festa extravagante no município de Ribeirão Preto, no interior paulista. Na ocasião, a festa foi embalada por apresentação musical do cantor Belo. Já a lua de mel do casal foi na Grécia, no destino turístico de Mykonos.
Lais ganhou notoriedade nas redes sociais ao compartilhar o dia a dia fazendo processo de transição capilar. A partir disso, passou a receber oportunidades no mundo da moda e da beleza, em parcerias com marcas na internet.
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A prisão
Os dois foram presos nesta quarta-feira (4), em Fortaleza. Na ocasião, o casal estava de férias na capital cearense. A operação foi conduzida pelo Comando Tático Motorizado (Cotam), do Batalhão de Choque (BPChoque), após a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) localizar os suspeitos.
Ambos tinham mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas por suspeita de integrar uma organização criminosa. Eles foram abordados na Rua Maria Tomásia, no bairro Aldeota, enquanto estavam em um veículo Toyota Hilux. Após a confirmação dos mandados de prisão, Lais e Eduardo foram levados ao 2º Distrito Policial (2º DP), para a realização dos procedimentos legais.
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Foto: Divulgação / SSPDS
O “jogo do tigrinho” é um esquema de jogos de azar online que tem sido alvo de investigações policiais em várias regiões do país. Além de promover apostas ilegais, o esquema é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro por meio de práticas de lavagem de dinheiro.
As autoridades devem encaminhar os dois para Alagoas, onde tramitam as investigações e os processos judiciais relacionados aos crimes.
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Fonte: gcmais.com.br
