Apesar de a Semana Santa ser repleta de celebrações que marcam a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, a Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que não se celebra a Santa Missa na Igreja Católica.
Essa ausência não é por acaso. A Sexta-feira Santa é marcada pelo silêncio litúrgico e profundo respeito pela morte de Jesus, ocorrida, segundo a tradição cristã, nesse mesmo dia.
Tradição milenar marca o luto pela morte de Cristo
Desde o século IV, a Igreja preserva essa prática como uma forma de luto. Não celebrar a missa na Sexta-feira Santa é um gesto simbólico de dor e espera. Ao invés da Eucaristia, que representa a ressurreição de Cristo, a Igreja convida os fiéis à contemplação da sua morte na cruz.
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Ação Litúrgica da Paixão do Senhor substitui a missa
Embora não haja missa, a Sexta-feira Santa não passa sem uma celebração. A Igreja realiza a Solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, que inclui leituras bíblicas, orações, adoração da cruz e a comunhão com hóstias consagradas na véspera. É uma liturgia sóbria e marcada pelo silêncio e pela meditação.
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Jejum, silêncio e abstinência fazem parte da tradição
Assim como na Quarta-feira de Cinzas, os católicos são convidados ao jejum e à abstinência de carne na Sexta-feira Santa. Trata-se de um gesto de penitência que reforça o caráter solene e recolhido da data.
Preparação para a Páscoa
A Sexta-feira Santa é, portanto, um dia de reflexão e espera. A ausência da missa não significa ausência de fé — pelo contrário, é uma forma de preparar o coração dos fiéis para a grande celebração da ressurreição de Cristo, que acontece no domingo de Páscoa.
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Fonte: gcmais.com.br