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Suspeito de assalto ao Banco Central é preso em apartamento de luxo em São Paulo

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Suspeito de assalto ao Banco Central é preso em apartamento de luxo em São Paulo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta sexta-feira (8) Átila Carlai da Luz, suspeito de participação no assalto ao Banco Central de Fortaleza, crime ocorrido em 2005 e considerado o maior roubo a banco da história do Brasil. O homem foi localizado em um apartamento de luxo na zona nobre de São Paulo, onde vivia com identidade falsa.

 

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A captura foi resultado de meses de monitoramento conduzidos pelo Setor de Inteligência da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados. Segundo as investigações, Átila mantinha vínculos com outros envolvidos no crime e era ligado a organizações criminosas interestaduais, atuando em atividades ilícitas como tráfico de drogas, roubo de cargas, clonagem de veículos, corrupção em serviços públicos e fraudes bancárias.

Para se esconder da polícia, o suspeito utilizava o nome falso de José de Alencar Júnior, com documentos e registros ativos, incluindo CPF, Carteira Nacional de Habilitação e empresa no Paraná.

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No Rio de Janeiro, Átila já havia sido condenado duas vezes por fraudes bancárias envolvendo caixas eletrônicos e respondia a um terceiro processo pelo mesmo crime. Em São Paulo, possuía condenação de 32 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, vinculado a um esquema milionário de envio de malas com cocaína para a Europa por meio do Aeroporto de Guarulhos.

De acordo com as autoridades, o tráfico era viabilizado por uma rede criminosa formada por funcionários corrompidos, que recebiam até 100 vezes seus salários para garantir que as cargas chegassem a Lisboa, em Portugal, onde eram recebidas por cúmplices. As reuniões do grupo ocorriam a cerca de oito quilômetros do aeroporto. Em 2017, a Polícia Federal prendeu cinco suspeitos de integrar o esquema.

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O assalto ao Banco Central

O assalto ao Banco Central aconteceu em 6 de agosto de 2005. A quadrilha cavou um túnel de 80 metros durante três meses até chegar ao subsolo da instituição, em Fortaleza. De lá, levaram R$ 165 milhões em espécie. O crime teve participação de mais de 120 pessoas, e cerca de R$ 60 milhões foram recuperados.

Os criminosos alugaram uma casa na Rua 25 de Março, onde abriram uma empresa de fachada para venda de grama sintética. A escavação do túnel contava com iluminação elétrica, sistema de ventilação e reforço estrutural para evitar desabamentos. O roubo foi descoberto apenas na segunda-feira seguinte, no início do expediente.

A Justiça Federal no Ceará condenou 119 réus em 28 processos originados pelo caso. O episódio teve repercussão internacional e inspirou produções cinematográficas.

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Fonte: gcmais.com.br