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Torcedora do Fortaleza é proibida de entrar em estádios após hostilizar torcedores do Flamengo no Castelão

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Torcedora do Fortaleza é proibida de entrar em estádios após hostilizar torcedores do Flamengo no Castelão

Uma torcedora de 47 anos, identificada como integrante de uma torcida do Fortaleza, foi impedida de acessar estádios e arenas esportivas por seis meses após investigação da Polícia Civil do Ceará. A medida cautelar, expedida nesta terça-feira (25) pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), atende a uma representação da polícia após denúncias de hostilização a torcedores do Flamengo durante uma partida realizada no dia 25 de outubro de 2025, no Castelão.

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Segundo informações do inquérito, a mulher compareceu à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), em 4 de novembro, para prestar depoimento. Durante as oitivas, foi apurado que ela teria hostilizado torcedores adversários que estavam em um setor reservado à torcida do Fortaleza, chegando a impedir que permanecessem no local caso não utilizassem a camisa do clube cearense. O comportamento foi enquadrado como incitação à violência e constrangimento ilegal, configurando violação ao Estatuto do Torcedor.

A identificação da suspeita foi possível graças a relatórios técnicos do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) da Polícia Militar, que analisou imagens divulgadas nas redes sociais. O Núcleo de Inteligência do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) também contribuiu com levantamentos que indicavam risco de conflitos durante o jogo, reforçando a necessidade de medidas preventivas.

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A investigação contou ainda com apoio do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor) do Ministério Público do Ceará (MPCE), que requisitou a instauração do inquérito policial. O órgão avaliou que a conduta da torcedora representava ameaça à segurança de outros frequentadores do estádio, especialmente em um contexto já conhecido por episódios de tensão entre torcidas.

Após reunir provas e ouvir a investigada, a Polícia Civil representou pela aplicação de uma medida judicial que afastasse a mulher de eventos esportivos. Com parecer favorável do MPCE, a Justiça acolheu o pedido e determinou que a torcedora permaneça proibida de ingressar em estádios e arenas por seis meses, como forma de preservar a ordem e evitar novos episódios de violência no futebol.

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Fonte: gcmais.com.br