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Transplantes de rim e fígado estão entre os mais realizados no Brasil e no mundo

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Transplantes de rim e fígado estão entre os mais realizados no Brasil e no mundo

A doação de órgãos é um ato capaz de transformar e salvar vidas – no Ceará, milhares de pessoas aguardam na fila por uma nova oportunidade de um transplante, especialmente quem precisa de rim ou fígado, órgãos que estão entre os mais transplantados no Brasil e no mundo.

Para reforçar a importância desse gesto e ampliar a conscientização, a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE) promoveu um curso direcionado a quem participa diretamente desse processo, seja como paciente, profissional de saúde ou apoiador da causa.

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Entre os participantes estava Rony César, que sabe o que significa viver a expectativa de receber um órgão. O transplante dele foi realizado há quatro décadas e, desde então, sua missão tem sido incentivar outras pessoas a dizerem sim à doação. “A criação dessa associação foi com o propósito de ajudar as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu tenho e que passei, no sentido de estar fazendo campanha para as duas pontas, campanha de esclarecimento sobre a importância da doação de órgãos, para tirar as pessoas que já estão com doença crônica, e no tratamento de hemodiálise, e na outra ponta a gente trabalha a conscientização dos cuidados com você próprio,” explicou.

As doenças renais estão entre as principais causas de indicação para transplante, tornando o rim o órgão com maior fila de espera no Ceará. A dependência do tratamento de hemodiálise e a longa espera por um doador compatível marcam a rotina de quem aguarda essa chance de recomeço.

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Foi assim com Aureliana da Silva, dona de casa que passou seis anos entre idas e vindas ao hospital até receber o tão esperado transplante. Hoje, ela celebra a nova fase da vida. “Já estou cinco anos transplantada, muito bem, e a qualidade de vida melhor ainda, porque saí da máquina, né, porque é um tratamento um pouco delicado, que justamente só quem sabe quem passa e atualmente. Graças a Deus, estou muito bem.”

Apesar dos avanços, a realidade ainda é desafiadora. Muitas pessoas continuam enfrentando o tempo e a incerteza enquanto aguardam na fila. A negativa familiar ainda é apontada como o principal obstáculo para ampliar o número de doações.

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A orientadora da célula estadual, Eliane Barbosa, destacou o cenário atual no Ceará: “No nosso estado, mais de 1.700 pessoas aguardam por um transplante de órgão ou tecido, sendo a maior fila a do transplante renal, em torno ali de 1.400 pacientes que aguardam por esse transplante, depois seguido por fígado, por medula. São os principais órgãos e tecidos que aguardam pelo transplante.”

A sensibilização vem de diferentes frentes, incluindo campanhas que reforçam a importância de conversar com a família sobre o desejo de doar. Entre elas está a Campanha Maria Sofia, do Grupo Cidade de Comunicação (GCC), que homenageia a jovem, que recebeu um transplante de fígado. Após a morte dela, a família atendeu ao desejo de Maria Sofia e autorizou a doação de quatro órgãos, contribuindo para salvar outras vidas.

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Fonte: gcmais.com.br