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Três PMs viram réus por morte de empresário em Fortaleza; veja as imagens do momento do crime

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Três PMs viram réus por morte de empresário em Fortaleza; veja as imagens do momento do crime

Três policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por envolvimento na morte do empresário Vinícius Cunha Batista, ocorrido em 30 de abril deste ano, no bairro Luciano Cavalcante, em Fortaleza. Já presos, o cabo Rodrigo Aguiar Braga e os soldados Rebeca Júlia de Almeida Canuto e Wellington Xavier de Farias tornaram-se réus por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada. A denúncia foi recebida pela 5ª Vara do Júri de Fortaleza em 2 de julho.

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O MPCE também requereu à Justiça a perda dos cargos públicos dos policiais e o pagamento de indenização no valor total de R$ 40,5 mil à família da vítima. O órgão classificou a conduta dos réus como “o contrário do que se espera de um agente de segurança”.

A motivação do homicídio e a possível existência de um mandante seguem em investigação. A Polícia Civil apura se há conexão com o assassinato da servidora pública Maria Madalena Marques Matsunobu, ocorrido no Eusébio em 5 de abril. O mesmo trio também responde por esse crime.

Execução em frente a uma padaria

Momento em que os suspeitos se aproximam da vítima. Foto: Reprodução

Vinícius Batista foi morto com diversos disparos de arma de fogo por dois homens em uma moto Honda Bros preta, ao sair de uma padaria por volta das 8h25. Imagens de câmeras de segurança e investigações apontam que os PMs Rodrigo Braga e Wellington Xavier executaram o crime. A moto usada na ação, com placa adulterada, pertencia à esposa de Rodrigo.

Logo após o assassinato, os criminosos descartaram as roupas e os tênis em um matagal no bairro Cidade dos Funcionários. O material foi recuperado e enviado à Perícia Forense do Ceará (Pefoce). A soldado Rebeca Canuto, companheira de Wellington, teria dado apoio à ação em um carro Ônix prata, identificado em comboio com a moto horas antes do crime.

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Encontro com secretário no dia do crime

Pouco antes de ser morto, Vinícius havia se reunido na padaria com um secretário municipal de uma prefeitura do interior do Ceará e outro empresário do setor de iluminação pública, o mesmo ramo de atuação do empresário assassinado. Os dois homens foram ouvidos como testemunhas e negaram qualquer envolvimento no crime.

A prefeita do município em questão se manifestou publicamente dias após a repercussão do caso para negar vínculos pessoais ou profissionais com os suspeitos.

Novas provas solicitadas

Na denúncia, o MPCE pediu à Justiça a produção de novas provas para tentar identificar o mandante e a motivação do crime. Entre as medidas requeridas estão:

  • Exame de confronto balístico entre munições do crime e armas apreendidas com os réus;
  • Laudos periciais de munições, simulacro, carro e motocicleta envolvidos no crime;
  • Análise de material biológico e eletrônico coletado na investigação;
  • Perícia das roupas e tênis descartados pelos suspeitos;
  • Comparação balística com os projéteis do assassinato de Maria Madalena.

As investigações seguem em andamento sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A defesa dos policiais denunciados ainda não se manifestou.

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Fonte: gcmais.com.br