Regilânio da Silva Inácio, o aluno que foi atingido por um aparelho de musculação em um acidente que ocorreu em uma academia no município de Juazeiro do Norte, no Ceará, voltou a ficar em pé, com a ajuda de um andador. O homem, de 42 anos de idade, também voltou a ter sensibilidade nas pernas, oito meses após o acidente. Ele compartilhou novidades sobre a recuperação nas redes sociais.
Ele conta que, até então, só havia sentido sensibilidade limitada em alguns locais das pernas, e que agora voltou a sentir o gelado da água. “Evolução muito grande e esperança só aumenta.” O homem diz ainda que segue com dificuldades para se adaptar à rotina após o acidente – “estou lutando, com Deus e com os fisioterapeutas e minha família, não posso parar de lutar”, aponta Regilânio.
Volta aos exercícios
Ele voltou a frequentar a academia de musculação quatro meses após o acidente, em dezembro do ano passado. “Estar de volta à academia é mais um objetivo conquistado na minha vida, algo que eu sempre quis”, comentou. O acidente aconteceu no dia 4 de agosto, quando Regilânio estava em uma academia e um aparelho de musculação de cerca de 150 kg desabou sobre os ombros dele.
As câmeras do local registraram o momento em que a máquina de agachamento caiu sobre os ombros de Regilânio, que estava sentado na base do aparelho logo após terminar uma sequência de exercícios. O homem fraturou a coluna e perdeu o movimento das pernas após o acidente.
Aluno é atingido por máquina em acidente na academia, no interior do Ceará
No dia 4 de agosto deste ano, Regilânio foi atingido após o equipamento em que ele estava praticando musculação despencar sobre os ombros e o pescoço dele. Ele sofreu uma grave lesão na coluna.
Em vídeo do local, é possível visualizar o momento em que Regilânio senta no aparelho para descansar e a barra cai. Logo depois, ele foi socorrido às pressas pelas pessoas que estavam no local.
No dia 5 de agosto, o cearense foi submetido a uma cirurgia com o objetivo de corrigir a fratura, sendo necessário descomprimir e realinhar a coluna. A previsão dada, na época, foi de que ele tinha apenas 1% de chance de voltar a andar.
O neurocirurgião Ronaldo Ferreira, que acompanha o caso de Regilânio, detalhou que a vítima sofreu um traumatismo raquimedular, uma lesão traumática decorrente de uma luxação, que é o deslocamento de uma vértebra, comprometendo a medula.
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Fonte: gcmais.com.br
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