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Acusado de matar e decapitar homem já havia sido preso por violência doméstica

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Acusado de matar e decapitar homem já havia sido preso por violência doméstica

O homem acusado de matar e decapitar um servidor terceirizado do Instituto Dr. José Frota (IJF) na última terça-feira (23), já havia sido preso por violência doméstica em Aracoiaba, em 2022, e ameçou.

Na ocasião, o casal e outras pessoas estavam reunidas, bebendo e ouvindo música, quando um amigo do pai da mulher chegou e Francisco Aurélio passou a xingá-lo, e tentar expulsá-lo do local.

Aurélio ainda passou a xingar a namorada e o sogro. O pai da mulher conseguiu trancá-lo fora de casa, mas Aurélio teria passado a chamá-lo para a briga e a afirmar que só sairia dali com a namorada.

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Policiais militares foram acionados e Aurélio resistiu à prisão, chegando a tentar desferir um murro em um dos agentes. Por causa disso, foi preso e solto dias depois. Uma medida de proteção de urgência também foi expedida, determinando que ele não poderia aproximar-se da companheira.

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Depoimento

A declaração foi feita pela própria mulher de Francisco Aurélio, em depoimento à Polícia Civil. Segundo ela, ele disse que “só iria sossegar quando entrasse na cozinha e matasse alguém e arrancasse a cabeça”.

“Aurélio dizia que se visse a depoente conversando com alguém (homem) no hospital, ele mataria a depoente e a pessoa”, consta em seu depoimento.

Ainda no BO, a mulher afirmou que nunca havia sido agredida por Aurélio, mas que ele ficava violento quando bebia. Os dois retomaram o relacionamento e já estavam juntos há um ano e seis meses.

O crime

O funcionário morto no refeitório foi executado a tiros e teve a cabeça arrancada logo em seguida. Além dele, uma outra pessoa ficou ferida no local. Conforme relatado por testemunhas, ele descarregou no colega a arma de fogo que levava, e depois decapitou a vítima usando uma faca. O homem conseguiu fugir do hospital após a ação criminosa, passando pela catraca, mas foi preso no mesmo dia, no município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

O suspeito parou de trabalhar no hospital há mais de um ano, mas conseguiu entrar na unidade hospitalar porque ainda constava no banco de dados do reconhecimento facial. Ele, nos últimos tempos, vinha trabalhando como motorista de aplicativo e auxiliar de cozinha.

A arma de fogo utilizada no crime foi encontrada em uma mochila deixada pelo criminoso no hospital. O suspeito, que já possui antecedentes por desacato e resistência, foi conduzido para uma unidade policial após a captura.

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Fonte: gcmais.com.br