Na manhã desta segunda-feira (9), moradores de Fortaleza foram surpreendidos com a retirada de circulação de ambulâncias que prestam serviço ao SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). No total, 10 veículos, sendo 5 de suporte básico e avançado e 5 de transferências, foram recolhidos e deixados em frente à empresa prestadora de serviço no bairro Cidade dos Funcionários.
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O caso gerou preocupação entre a população e foi denunciado pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, que também relatou atrasos salariais para os médicos do SAMU desde agosto deste ano.
O presidente interino do Sindicato dos Médicos, Luigi Morais, expressou indignação com a situação e informou que medidas estão sendo tomadas.
“Nesta segunda-feira, fomos surpreendidos com a denúncia de que algumas ambulâncias que prestam serviços para o SAMU de Fortaleza estão sendo retiradas de circulação. Recebemos também a denúncia de que o salário dos médicos que trabalham no SAMU Fortaleza está atrasado desde agosto. Estamos oficiando a Secretaria Municipal de Saúde e o SAMU Fortaleza, requisitando respostas e esclarecimentos sobre essa situação. Ressalto que o Sindicato dos Médicos do Ceará vem acompanhando de perto toda essa situação crítica da saúde pública de Fortaleza e está tomando todas as medidas cabíveis”, afirmou Luigi Morais.
Maria Deusimar, moradora da cidade, demonstrou sua preocupação com a retirada das ambulâncias. “A gente precisa tanto, né? É primordial esse serviço para a população”, comentou.
Procurada pela reportagem, a empresa responsável pela prestação de serviços informou que o recolhimento das ambulâncias ocorreu devido à falta de regularidade nos pagamentos por parte da Prefeitura de Fortaleza.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que aguarda o envio das notas fiscais pela empresa contratada para seguir com o fluxo de pagamento. A pasta garantiu que está trabalhando para regularizar o caso o mais breve possível.
A retirada das ambulâncias do SAMU e os atrasos nos pagamentos dos profissionais reforçam os desafios enfrentados pela saúde pública de Fortaleza. O Sindicato dos Médicos e outros órgãos fiscalizadores seguem monitorando a situação, enquanto a população espera por uma solução urgente para que os serviços essenciais sejam retomados.
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Fonte: gcmais.com.br