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Foragido por atos golpistas no DF, cearense é visto na Colômbia e planeja fuga para os EUA

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Foragido por atos golpistas no DF, cearense é visto na Colômbia e planeja fuga para os EUA

Romário García Rodrigues, 34, natural do Ceará, ganhou notoriedade como “o primeiro gay nordestino a tomar café da manhã com Jair Bolsonaro”. Atualmente, ele é foragido da Justiça brasileira, acusado de liderar grupos envolvidos na invasão e depredação da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

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Na última terça-feira (3), Romário foi visto na Colômbia, segundo informações do jornal El Tiempo. Ele teria publicado em suas redes sociais uma mensagem indicando desejo de retornar ao Brasil para se entregar, mas deletou a postagem logo em seguida. Além disso, teria solicitado dinheiro a seguidores para financiar uma fuga para os Estados Unidos.

Romário foi preso em 2023 por sua participação nos atos golpistas, mas libertado após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em liberdade, fugiu para a Argentina, onde permaneceu até que uma ordem de extradição foi emitida pelo STF. Desde então, ele tem evitado as autoridades brasileiras e internacionais.

Segundo investigações, ele se deslocou para a Colômbia, enquanto autoridades da Argentina, do Peru, do Chile e da Colômbia seguem monitorando seus movimentos.

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De acordo com o El Tiempo, Romário e outros fugitivos brasileiros têm tentado atravessar fronteiras para chegar aos Estados Unidos. Registros da Interpol no Peru indicam que quatro brasileiros, incluindo Romário, entraram no país entre os dias 19 e 24 de novembro. Como seus nomes não estavam na lista vermelha de mandados de prisão internacional, eles não foram detidos.

Fontes indicam que o grupo busca chegar ao México para contratar serviços de “coiotes” — intermediários ilegais especializados em auxiliar imigrações clandestinas — na tentativa de cruzar a fronteira para os Estados Unidos.

As investigações sobre Romário e outros envolvidos nos atos de janeiro continuam em andamento. A Interpol e os serviços de imigração de vários países acompanham os registros de entrada e saída para rastrear o paradeiro do grupo.

Enquanto isso, Romário permanece como um dos principais alvos na busca por foragidos dos atos golpistas no Brasil, levantando questões sobre as dificuldades de cooperação internacional e as redes de apoio que possibilitam sua movimentação.

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Fonte: gcmais.com.br