Anderson Alexander Cabral Fernandes, homem de 43 anos suspeito de torturar e matar a namorada asfixiada em Fortaleza, em maio de 2024, foi condenado a 33 anos, 10 meses e 8 dias de prisão. Ingrid Sousa Felício, de 24 anos, foi encontrada morta na casa onde residia, no bairro Jacarecanga, um dia após discutir com o então namorado.
A vítima foi encontrada debaixo da cama, com sinais de tortura. O laudo da perícia indica que ela sofreu asfixia e, antes de morrer, teve braços, pernas e pescoço quebrados. O suspeito chegou a fugir, após o crime, tendo sido preso seis dias depois, no estado de Pernambuco, município de Jaboatão dos Guararapes.
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Homem é condenado a 33 anos de prisão após torturar e matar namorada asfixiada em Fortaleza
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), ao oferecer denúncia sobre o caso à Justiça, pediu a condenação por homicídio praticado por motivo torpe, usando meio cruel (asfixia). O crime também foi reconhecido como tendo sido praticado contra a vítima por razão de gênero, pela condição do sexo feminino, levando em conta a natureza do assassinato.
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A família da vítima, que à época foi ouvida pela equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza, disse que a agressividade do homem já era conhecida. “Era muito ciumento com ela, muito ciumento”, conta a avó da moça. “Parece que estavam terminando, aí ele não aceitava de jeito nenhum.” Ela conta ainda que, após o assassinato, o suspeito ainda foi à casa de um familiar da mulher para pedir emprestado dinheiro e uma caixa de som – sem que os parentes soubessem sobre o que havia acabado de acontecer.
A avó da vítima foi a primeira a notar a ausência de Ingrid. Ela conta que percebeu que algo havia acontecido e decidiu ir até a casa da neta, quando o corpo da jovem foi encontrado debaixo da cama.
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Fonte: gcmais.com.br