O inverno no Hemisfério Sul tem início oficial às 23h42 desta sexta-feira (20) e vai até 22 de setembro, marcando o período com menor incidência de sol e a chegada de massas de ar frio vindas do sul do continente. No Ceará, embora o estado esteja em uma região tropical, algumas áreas poderão sentir os efeitos da estação com quedas pontuais de temperatura.
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado do Ceará (Funceme) destaca que, quanto mais próximo da Linha do Equador, menor é a diferença de temperaturas entre o verão e o inverno. Com isso, a chegada da nova estação não interfere tanto nas temperaturas do Ceará – todavia, o litoral e as áreas de serra podem apresentar registros de mínimas mais baixas durante o período, principalmente entre madrugada e manhã.
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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o inverno no Nordeste, incluindo o Ceará, é caracterizado por um período menos chuvoso, mas com possibilidade de incursões de frentes frias que podem provocar episódios de friagem, especialmente nas regiões serranas e mais elevadas do estado.
As regiões do Maciço de Baturité, Ibiapaba e o Sertão Central também estão entre as mais propensas a apresentar temperaturas mais baixas durante o inverno, com noites e madrugadas mais frias, principalmente entre os meses de julho e agosto. Nessas áreas, a combinação da altitude e da entrada de massas de ar frio pode ocasionar sensação térmica abaixo do habitual para o estado.
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O solstício de inverno, que marca o início da estação, também traz a noite mais longa do ano, com menor duração do dia e menos exposição solar.
Quadra chuvosa
O período popularmente chamado de “inverno”, no Ceará, geralmente diz respeito aos meses da quadra chuvosa, quando normalmente há maior registro de chuvas. Esse período vai de fevereiro a maio – incluindo ainda dezembro e janeiro, caso se considere também a pré-estação. No Hemisfério Sul, que engloba o território cearense, o verão vai do final de dezembro até o final de março.
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A quadra chuvosa de 2025 terminou com chuvas abaixo da média em 59,4% do território cearense, segundo balanço divulgado pela Funceme. Apenas 5% do estado registrou precipitações acima da média. As regiões mais impactadas pela falta de chuva foram o Sertão Central e Inhamuns, Serra da Ibiapaba e Vale do Jaguaribe.
De acordo com a Funceme, o volume médio observado no estado foi de 517,6 milímetros, representando um desvio negativo de 15% em relação à média histórica, que varia de 512,5 mm a 705,9 mm.
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Fonte: gcmais.com.br
