Com foco na alfabetização das crianças brasileiras na idade certa, o Seminário Nacional pela Alfabetização reuniu, nos dias 6 e 7 de agosto, cerca de 500 participantes presenciais e quase 20 mil online em Fortaleza. O evento marcou um importante momento de convergência entre autoridades, gestores e especialistas da área, reforçando a importância do regime de colaboração entre União, estados e municípios. O ministro da Educação, Camilo Santana, foi enfático ao afirmar que “não aceitaremos retrocessos” e celebrou a criação da Política Nacional Integrada da Primeira Infância como marco de avanço.
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O encontro destacou bons exemplos de políticas públicas estaduais e municipais, como os casos do Ceará, Goiás e Fortaleza. A vice-governadora Jade Romero apresentou a experiência cearense como referência de compromisso político e técnico. Já o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, celebrou os 75% de crianças alfabetizadas na capital, apontando que a meta é alcançar os 100% nos próximos quatro anos. Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado detalhou a trajetória de superação dos baixos índices de alfabetização, ressaltando que a meta de alfabetizar na idade certa exige seriedade e continuidade.
Durante o segundo dia, o debate se concentrou em temas como equidade, mobilização social e avaliação educacional. O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, destacou a urgência de políticas públicas eficazes para reduzir desigualdades regionais. O senador Cid Gomes defendeu a alfabetização como uma prioridade nacional e a educação como motor de transformação social, enquanto Manuel Palacios, presidente do INEP, reforçou a importância de avaliações sensíveis às realidades locais e integradas aos esforços estaduais.
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O encerramento do seminário, conduzido por Veveu Arruda, diretor-presidente da Associação Bem Comum, reforçou o chamado à ação conjunta. Para ele, a troca de experiências entre os participantes e a mobilização em torno da meta de alfabetizar 80% das crianças até 2030 indicam que o Brasil tem condições de enfrentar o desafio do analfabetismo. O evento, promovido por diversas instituições, mostrou que o caminho da alfabetização passa necessariamente pela cooperação, compromisso político e valorização dos educadores em todo o país.
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Fonte: gcmais.com.br
