Em entrevista à Jovem Pan News na tarde desta quinta-feira (9), o secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias, explicou que o problema dos buracos no asfalto das vias de Fortaleza não acontece por falta de qualidade, mas pelo grande acúmulo de água durante a quadra chuvosa danificar a estrutura fazendo surgir os buracos.
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“O problema do asfalto, ao contrário do que muita gente pensa, não é qualidade, porque o que se utiliza aqui é bom, é de boa qualidade, mesmo assim ele não resiste à água. A água dissolve o asfalto literalmente e, com o tráfego dos veículos com água parada no asfalto, se formam os buracos”, afirmou Dias.
O secretário apontou ainda que em alguns casos, os buracos são causados a partir do extravasamento de esgoto da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e afirmou que a Prefeitura atua para fazer reparos constantemente, além de realizar obras com soluções definitivas, como o caso da Av. Alberto Craveiro e Av. Aguanambi que eram pontos conhecidos de grandes alagamentos em dias de chuva prejudicando pedestres, motoristas e moradores.
“Em alguns locais há falta de drenagem outro motivo é o extravasamento de esgoto da Cagece, aquela água ao redor da boca vai comendo o asfalto e se formam buracos, outro problema é quando a tubulação da Cagece quebra no fundo e ela vai quebrando e formando o buraco, esses são difíceis de a gente prevê, é uma obrigação da Cagece corrigir esses buracos, muitas vezes a prefeitura toma a frente e para não deixar a população prejudicada vai lá e tapa o buraco. Ainda deve chover até junho, mas já dá para a gente recuperar a malha viária. Além de tapar buracos, nós atuamos em soluções definitivas para sanar problemas históricos”, esclareceu.
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Secretário fala sobre obras do túnel da Domingos Olímpio
Sobre as obras de construção do túnel da Av. Domingos Olímpio no cruzamento com a Av. Aguanambi, em Fortaleza, Samuel Dias afirmou que elas devem ter início ainda este ano, mais precisamente no segundo semestre e deve durar 18 meses.
“A nossa ideia é iniciar as obras ainda esse ano mais para o segundo semestre que é quando tiver passado o tempo de chuva. Vamos começar com as obras de drenagem, vamos precisar fazer algumas desapropriações vamos precisar criar área e na sequência as obras propriamente ditas que deverão durar 18 meses”, declarou.
Fonte: gcmais.com.br