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Confirmação de três casos de sarampo no Brasil reacende alerta sobre importância da vacinação

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Confirmação de três casos de sarampo no Brasil reacende alerta sobre importância da vacinação

Com a confirmação de três casos de sarampo no Brasil — dois no Rio de Janeiro e um em Brasília —, autoridades de saúde e especialistas voltam a alertar para a importância da vacinação como principal forma de prevenção. A doença, que havia sido considerada erradicada no país em 2016 pela Organização Pan-Americana da Saúde, voltou a preocupar após surtos registrados entre 2018 e 2024, em decorrência da baixa cobertura vacinal em diversas regiões.

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No Ceará, não há registro recente da doença, mas o estado mantém níveis de cobertura acima de 90% e segue em alerta. Segundo Ana Karine Borges, coordenadora de Imunização do estado, a vigilância continua intensa: “A gente precisa alcançar esse público-alvo de crianças para que se tornem adultos saudáveis e protegidos. E também orientar os adultos que não têm comprovação vacinal. A vacina pode ser feita até os 59 anos”, reforça.

Os sintomas do sarampo incluem febre alta, manchas avermelhadas no corpo e conjuntivite. A pediatra Isabella Barreto explica que a doença é altamente contagiosa e pode evoluir para complicações sérias: “É importante confirmar o diagnóstico não só para evitar contaminação, mas também para dar o suporte necessário ao doente e impedir o agravamento do quadro. O sarampo pode causar cegueira, surdez e até levar à morte.”

 

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O protocolo de saúde pública, uma vez notificado um caso suspeito, inclui exames laboratoriais e rastreamento de contatos próximos, conforme explica a médica: “A partir da notificação, a epidemiologia inicia a investigação, com exames sorológicos ou de isolamento do vírus. Se confirmado, os contatos do paciente também são monitorados.”

O esquema vacinal contra o sarampo inclui duas doses da vacina tríplice viral, aplicadas aos 12 meses e aos 15 meses de idade. A representante comercial Marina Monteiro, mãe da pequena Maia, de 3 meses, já está atenta ao calendário: “Muito importante manter a vacinação em dia para evitar doenças, principalmente essas virais que estão muito comuns, como a bronquiolite e o próprio sarampo.”

O pai Allison Ângelo, instrumentador cirúrgico, acompanha de perto o cronograma do filho: “A cadernetazinha dele está completa. A única vacina que falta é a do sarampo, que ele vai tomar aos 12 meses.”

O Ceará conta com mais de 2.500 salas de vacinação espalhadas pelo estado. Para quem perdeu o cartão ou tem dúvidas sobre a imunização, é possível consultar os sistemas de informação do SUS ou se dirigir a uma unidade de saúde. Mesmo quem passou da infância ainda pode — e deve — se vacinar. “Quem tem até 59 anos e não tem registro da vacina deve procurar a imunização. A prevenção é sempre o melhor caminho”, reforça Ana Karine.

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Fonte: gcmais.com.br