O jovem Kauã Guedes, de apenas 18 anos, teve sua vida interrompida de forma trágica na noite da última quarta-feira (18), após ser atropelado por um veículo conduzido pelo empresário Rafael Elisário, em alta velocidade, no cruzamento das ruas República do Líbano e Osvaldo Cruz, no bairro Meireles, em Fortaleza. Kauã retornava de moto de uma lanchonete com um amigo quando foi atingido violentamente. O impacto foi tão forte que ele foi arrastado por mais de 20 metros e acabou preso embaixo do carro. O jovem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
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Kauã havia concluído recentemente o ensino médio e se dedicava aos estudos para concursos públicos. Trabalhava em uma confecção com a mãe, com quem mantinha uma relação muito próxima, especialmente durante o tratamento dela contra o câncer. Amigos e familiares o descrevem como um rapaz alegre, carismático, sempre disposto a ajudar, e muito querido por todos. A morte precoce causou forte comoção entre conhecidos e moradores da região.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento do acidente. Elas mostram Rafael Elisário trafegando em zigue-zague e em alta velocidade com sua caminhonete Ford Ranger vermelha. O garupeiro da moto, Igor Lima, de 23 anos, também foi atingido com violência: teve múltiplas fraturas nos braços e pernas, e permanece internado sem previsão de alta. No veículo do empresário, a polícia encontrou latas de cerveja, papelotes de cocaína e comprimidos psicotrópicos. Mesmo com os indícios de embriaguez e excesso de velocidade, Rafael foi liberado após audiência de custódia mediante pagamento de fiança.
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Testemunhas afirmaram que o empresário apresentava sinais de embriaguez. Em vídeos gravados logo após o acidente, ele admite ter bebido, mas nega que estivesse dirigindo rápido. “Eu sei, mas estava devagar”, disse a uma mulher que o confrontava. Outras pessoas que presenciaram o ocorrido acusaram Rafael de quase causar uma tragédia ainda maior ao quase colidir com outros veículos e atropelar uma família. Apesar das evidências, Rafael Elisário foi autuado apenas por lesão corporal culposa no trânsito, gerando revolta entre os familiares da vítima e a população. O caso segue sob investigação.
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Fonte: gcmais.com.br